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"Egoísta". Tirou selfie segundos antes de colisão que matou motociclista

Autoridades partilharam a selfie.

"Egoísta". Tirou selfie segundos antes de colisão que matou motociclista
Notícias ao Minuto

23:59 - 07/06/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Inglaterra

Uma mulher, que embateu num motociclista, provocando-lhe a morte, em 2021, depois de ter tirado uma selfie com o telemóvel, foi condenada a três anos e meio de prisão e a 45 meses de inibição de conduzir, na quarta-feira, depois de admitir, no Tribunal da Coroa de Norwich, Inglaterra, a morte por condução perigosa.

A selfie tirada por Amber Potter, de 23 anos, foi inclusivamente divulgada pelas autoridades.

O acidente aconteceu na noite do dia 15 de setembro de 2021. Na altura, os serviços de emergência ainda tentaram salvar David Sinar [na fotografia acima], de 64 anos, mas sem sucesso.

Uma declaração lida no tribunal, em nome da mulher de David, Joanne, dizia que perdê-lo tinha tornado a sua vida "insuportável", havia roubado o pai ao seu filho adolescente e deixado a sua mãe, de 97 anos, de coração partido, de acordo com uma nota da Polícia de Norfolk.

Não foram detetados defeitos em nenhum dos veículos e nenhum deles circulava a uma velocidade excessiva, mas uma análise forense ao telemóvel da jovem revelou múltiplas interações durante a viagem, nomeadamente tirar selfies, conversar no Facebook e enviar mensagens de texto e de áudio.

Notícias ao Minuto© Norfolk Police  

A última interação conhecida com o telemóvel teve início menos de 85 segundos antes de ligar para o 112, na sequência da colisão.

As autoridades concluíram que a colisão ocorreu porque a jovem não identificou um perigo em tempo útil, apesar de esta ter afirmado, inicialmente, que a mota tinha "aparecido do nada". Além disso, tinha começado por alegar não tinha tocado no telemóvel e que tinha a música a tocar automaticamente e o Google Maps a funcionar. 

"Este caso trágico põe em evidência os efeitos devastadores que os condutores que interagem com os seus dispositivos móveis enquanto conduzem têm sobre os outros", alertou um responsável da Unidade de Investigação de Colisões Graves de Norfolk e Suffolk. 

"Trata-se de um ato egoísta e desnecessário que tem consequências graves para muitas pessoas", completou.

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