No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da União Europeia (UE) foram chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu, elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

Grécia

Na Grécia, o partido de direita Nova Democracia do primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, encontra-se em primeiro lugar nas projeções, com 30%, quase o dobro da esquerda do Syriza, liderado por Stefanos Kasselakis, um ex-comerciante radicado há muito tempo nos Estados Unidos, com 16,7%, e do socialista Pasok, com 12,4%.

Croácia

A mesma tendência acontece na Croácia, onde o partido conservador União Democrática, do primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, lidera as projeções, com 33,7%, podendo eleger metade dos 12 deputados que o país escolhe para o Parlamento Europeu.

Os sociais-democratas do SDP surgem mais abaixo, com 27,81%, enquanto a extrema-direita do DP e o esquerdista Mozemo ficam abaixo dos dois dígitos.

Bulgária

Os búlgaros deram, pelo seu lado, a mesma preferência nas europeias e nas legislativas, que decorreram hoje em simultâneo, ao partido populista de centro-direita GERB, que vence os dois escrutínios, indicam as primeiras sondagens à boca das urnas e as projeções do Parlamento Europeu.

Em segundo lugar, surge a coligação pró-europeia e reformista PP-BD, com 16% em ambas as votações, mas o partido pró-russo e ultranacionalista Ressurreição segue bastante perto para o Parlamento Europeu, com 15,4%, enquanto o DPS, que representa a minoria turca, chega aos 11,7%, sendo que ambos se encontram ligeiramente acima dos resultados na eleição nacional.

Chipre

O partido conservador DISY e os comunistas do AKEL lutam pelo primeiro lugar, ambos separados por menos de um 1%.

Os conservadores estão em primeiro lugar, com 24,4%, e os comunistas logo atrás com 23,7%, pelo que a vitória é bastante incerta.

A grande surpresa do dia é o partido Fidias, liderado por um 'youtuber' de 25 anos, que recebe 14,8%.

Malta

As projeções do Parlamento Europeu indicam a vitória do Partido Trabalhista, no poder, alcançando 44,6%, ligeiramente à frente do Partido Nacionalista (PN), da oposição e da atual presidente do hemiciclo europeu, Roberta Metsola, que obtém 42,5%.

Dinamarca

Os verdes socialistas lideram nas projeções, com 18,4%, enquanto, com 15,40%, surgem no segundo posto, os sociais-democratas da primeira-ministra, Mette Frederiksen, que foi agredida em Copenhaga no último dia da campanha eleitoral

Finlândia

O partido conservador Kokoomus, do atual primeiro-ministro, Petteri Orpo, é o líder destacado nas eleições europeias na Finlândia, numa eleição em que a extrema-direita perdeu muito do apoio popular.

Com 89,5% dos votos contados, os conservadores conquistaram quatro dos 15 lugares da Finlândia no Parlamento Europeu, mais um do que nas anteriores eleições europeias, depois de terem obtido 24,4% dos votos.

Os conservadores, membros do Partido Popular Europeu (PPE), ganharam todas as eleições europeias realizadas na Finlândia desde 1999, principalmente porque são os eleitores mais ativos numa votação cuja taxa de participação não ultrapassa normalmente os 41%.

O partido de extrema-direita Verdadeiros Finlandeses, o segundo maior partido do país e parceiro-chave dos conservadores no governo, viu o apoio popular cair para 7,6% dos votos, menos 6,2 pontos do que nas eleições europeias anteriores, o que significa que vai perder um dos seus dois deputados europeus.

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