CES. Maioria democrática no PE dispensa acordos com extrema-direita
A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) congratulou-se hoje com as previsões de uma renovação da maioria democrática no Parlamento Europeu e considerou que "não há necessidade nem desculpa" para chegar a acordos com a extrema-direita.
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"É já claro que continuará a existir uma maioria democrática no Parlamento Europeu (PE), pelo que não há necessidade nem desculpa para fazer acordos à porta fechada com qualquer parte da extrema-direita anti-trabalhadores", disse a CES.
Para a CES, os resultados também demonstram que a União Europeia (UE) deve abordar as inseguranças económicas e sociais que alimentam a "raiva e o medo crescentes na sociedade", segundo um comunicado citado pela agência espanhola EFE.
A confederação alertou que as pessoas mais insatisfeitas com os salários ou condições de trabalho tendem a votar na extrema-direita em proporções mais elevadas.
"Todas as forças democráticas têm agora a responsabilidade de reconstruir a segurança e a esperança, criando empregos de qualidade e melhores padrões de vida, melhores serviços públicos e uma transição justa em que os trabalhadores tenham uma palavra a dizer e ninguém seja deixado para trás", acrescentou.
Criada em 1973, em Bruxelas, a CES integra 93 organizações nacionais de 41 países, incluindo as portuguesas CGTP-IN e a UGT.
De acordo com projeções do Parlamento Europeu, baseadas em estimativas e sondagens à boca da urna, em atualização, o Partido Popular Europeu (PPE) venceu as eleições com 186 lugares, seguido da Aliança dos Socialistas e Democratas Europeus (S&D), com 133 deputados, e dos Liberais da Europa Renovada, com 82 lugares.
Seguem-se os ultraconservadores Conservadores e Reformistas, com 70 lugares, e a extrema-direita Identidade e Democracia (ID), com 60 lugares.
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