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Lar em Madrid multado em quase 50 mil euros por salsichas fora do prazo

Não é a primeira vez que a empresa gestora deste lar é multada por incumprimentos.

Lar em Madrid multado em quase 50 mil euros por salsichas fora do prazo
Notícias ao Minuto

17:56 - 20/06/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

Um lote de salsichas fora do prazo de validade 'tramaram' a empresa OHL Servicios - Ingesan S.A., que gere o lar de idosos de Mirasierra, em Madrid, Espanha, e que foi multada em quase 50 mil euros.

Segundo a Cadena SER, foi feita uma vistoria a 22 de dezembro do ano passado ao lar, que culminou na identificação de embalagens de salsichas tipo Frankfurt que tinham caducado um mês antes, a 7 de novembro. Havia, também, barras de salsichão que tinham passado o seu prazo de validade a 13 de maio e a 13 de outubro desse mesmo ano.

Os inspetores da Direção-geral de Atenção ao Idoso e à Dependência encontraram, ainda, vários produtos que não tinham identificação oficial, como bacon, fiambre, presunto e queijo, sem data de abertura nem prazo de validade e com invólucros insuficientes, que não cumpriam o seu papel de antioxidação.

A empresa foi obrigada, por isso, a pagar uma coima de 47,743,57 euros, revela a Cadena SER. Ainda assim, foi renovado o contrato de gestão do lar por mais dois anos.

Esta não é, recorde-se, a primeira vez que esta mesma empresa é multada pela gestão deste lar. Segundo a mesma rádio espanhola, contam-se pelo menos mais duas coimas, uma das quais de 39 mil euros por não cumprir corretamente os requisitos de atenção sanitária para com os idosos.

"A Comunidade de Madrid não tem vergonha de colocar à venda a vida dos idosos. Têm que devolver estas residências à gestão pública direta. Deveriam deixar de leiloá-los e colocá-los no mercado porque isso evitaria que empresas que não prestam cuidados dignos aos idosos repitam esta falta de cuidado", disse a deputada regional socialista Lorena Morales.

O Conselho de Assuntos Sociais assegurou, por sua vez, que os produtos não chegaram a ser servidos aos utentes do lar, e que foram removidos. Sobre a renovação de contrato com a empresa, a entidade limitou-se a dizer que está a cumprir a legislação em vigor.

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