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Exército israelita mata membro do Hamas e da Jamaa al Islamiya no Líbano

O Exército israelita informou hoje que matou o membro do Hamas e do grupo sunita libanês Jamaa al Islamiya, Ayman Ratma, num ataque aéreo contra o seu veículo a 40 quilómetros da fronteira com o Líbano.

Exército israelita mata membro do Hamas e da Jamaa al Islamiya no Líbano
Notícias ao Minuto

14:43 - 22/06/24 por Lusa

Mundo Israel

"Uma aeronave [não tripulada] da força aérea realizou um ataque preciso na área de Beqaa, no Líbano, para eliminar o terrorista Ayman Ratma, um membro-chave responsável pelo fornecimento de armas às organizações terroristas Hamas e Jamaa al Islamiya no Líbano", refere o Exército israelita, citado pela EFE.

Israel afirma que Ratma se preparava para atacar Israel imediatamente e que já tinha participado noutros ataques anteriores, sem oferecer provas ou dar detalhes a este respeito.

Até ao momento, o Hamas não comentou o assunto nem reivindicou Ratma como um dos seus membros.

Na quinta-feira, num outro ataque seletivo contra um veículo, Israel matou um membro do grupo xiita libanês Hezbollah que circulava no sul do Líbano.

Também hoje, o Exército disse ter encontrado um cidadão israelita morto a tiro numa cidade palestina no norte da Cisjordânia.

O anúncio de hoje ocorreu um dia depois de as forças israelitas terem matado a tiros dois militantes na mesma cidade da Cisjordânia.

Nenhum detalhe adicional foi divulgado.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas desde 2007.

Calcula-se ainda que 10 mil palestinianos permanecem soterrados nos escombros após cerca de oito meses de guerra.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Também na Cisjordânia e em Jerusalém leste, ocupados por Israel, pelo menos 520 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 07 de outubro.

Leia Também: Cidadão israelita encontrado morto na Cisjordânia

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