"Segundo as informações preliminares das equipas de socorro, duas pessoas morreram", declarou Oleg Synegoubov na rede social Telegram, acrescentando que o número de feridos é de 15.
No início de maio, Moscovo lançou uma ofensiva terrestre surpresa na região e os combates continuam ferozes.
Na sexta-feira à noite, a Ucrânia foi alvo de mais um ataque "maciço" russo, o oitavo, nos últimos três meses, às suas já frágeis infraestruturas energéticas.
Hoje de manhã, o Ministério da Energia ucraniano disse que as forças armadas russas lançaram ao longo da madrugada um novo "ataque maciço" contra infraestruturas energéticas no oeste e no sul da Ucrânia.
"As instalações do Ukrenergo [operador ucraniano], nas regiões de Zaporijia [sul] e Lviv [oeste] ficaram danificadas", disse o ministério, referindo que dois funcionários se encontram hospitalizados em Zaporijia.
Este foi o oitavo ataque maciço a centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses, ainda de acordo com o ministério.
Quinta-feira, as autoridades ucranianas afirmaram que as infraestruturas energéticas, incluindo uma central elétrica, ficaram danificadas após um forte ataque russo durante a noite, que deixou sete funcionários feridos.
De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Rússia destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia ao intensificar os ataques.
No mesmo dia, Zelensky apelou à instalação de painéis solares e de unidades de armazenamento de energia "em todas as escolas e hospitais, o mais rapidamente possível".
O diretor executivo da operadora DTEK, Maxime Timtchenko, disse que a Ucrânia se arrisca a ser "confrontada com uma grave crise este inverno" se os parceiros ocidentais não ajudarem.
Kiev tem pedido aos aliados apoio para reconstruir a rede de eletricidade - um projeto que exige elevados investimentos - e fornecer mais equipamento de defesa aérea para combater bombardeamentos russos.
Neste contexto, Washington "tomou a decisão difícil mas necessária" de dar prioridade à Ucrânia em relação a outros aliados, no que diz respeito ao fornecimento de mísseis utilizados na defesa aérea.
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