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Canadá pede aos seus cidadãos para saírem do Líbano "enquanto podem"

O Canadá pediu hoje aos seus cidadãos que deixem o Líbano "enquanto podem", dada a "crescente volatilidade" da situação na região e depois de Israel ter indicado que está a preparar uma ofensiva militar contra o país vizinho.

Canadá pede aos seus cidadãos para saírem do Líbano "enquanto podem"
Notícias ao Minuto

17:19 - 25/06/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

"A situação de segurança no Líbano é cada vez mais volátil e imprevisível devido à escalada sustentada de violência entre [o grupo xiita libanês] Hezbollah e Israel, que pode deteriorar-se ainda mais sem aviso", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly.

Joly acrescentou que o Canadá não só está a aconselhar os seus cidadãos a não viajarem para o Líbano, mas que "agora é a hora de partir, enquanto os voos comerciais permanecem disponíveis".

A advertência da ministra canadiana ocorre em pleno aumento das hostilidades diárias entre o Hezbollah e Israel.

Na segunda-feira, a Força Aérea israelita bombardeou o Vale do Bekaa, no leste do Líbano e perto da fronteira com a Síria, que é um reduto do Hezbollah.

No domingo, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, viajou para os Estados Unidos para se reunir com o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, para discutir o "desenvolvimento em Gaza e no Líbano".

A viagem ocorre poucos dias depois de Gallant ter declarado que o Exército israelita está "a preparar-se para qualquer cenário" com o Hezbollah e de o chefe da diplomacia de Telavive, Israel Katz, ter afirmado que se aproxima o momento de "mudar as regras do jogo contra a milícia xiita", aliada do Irão.

As hostilidades aumentaram desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah.

O conflito foi iniciado com o ataque sem precedentes que o Hamas realizou em solo israelita em 07 de outubro de 2023, deixando quase 1.200 mortos e levando mais de 200 reféns.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 37 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário que desestabilizou toda a região.

Leia Também: Alemanha apoia Faixa de Gaza com 19 milhões de euros e critica Israel

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