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Robôs sorridentes? Universidade cria rosto feito através de pele humana

Uma universidade no Japão está a desenvolver uma forma de robôs poderem parecer mais reais, nomeadamente, em relação às expressões.

Robôs sorridentes? Universidade cria rosto feito através de pele humana
Notícias ao Minuto

15:14 - 26/06/24 por Notícias ao Minuto

Tech Pelé

Um grupo de cientistas descobriu uma forma de colocar ‘pele humana’ em rostos de robôs, por forma a que certas expressões, como sorrisos, possam ser mais reais.

De acordo com a investigação da Universidade de Tóquio, no Japão, a descoberta foi feita através da cópia dos tecidos, e que poderá abrir caminho para que robôs tenham uma aparência mais realista.

Segundo o que explicam os investigadores, a pele artificial é feita a partir de células vivas – sendo esta estrutura criada em laboratório, a aparência é suave, tal como a pele real, e também poderá vir a regenerar-se se cortada.

Tal como aponta a BBC, nas pessoas a pele está ‘ligada’ à estruturas subjacentes por ligamentos, onde está patente colagénio e elastano.

"Ao imitar as estruturas dos ligamentos da pele humana e ao utilizar perfurações em forma de V especialmente feitas em materiais sólidos, encontrámos uma forma de ligar a pele a estruturas complexas", afirmou o investigador principal, Shoji Takeuchi.

Notícias ao Minuto© Cell Reports Physical Science/ Site

Depois de algumas tentativas falhadas com recurso a outros métodos, os cientistas explicaram que para recriar a situação de como e pele humana funciona, os investigadores fizeram pequenos furos no robô, em grande quantidade, e aplicaram um gel contendo colagénio e, em seguida, uma camada de pele artificial por cima – desta forma, o gel tapa os buracos e prende a pele ao robô.

Segundo explicou o investigador responsável, a flexibilidade natural da pele o “o método forte de adesão” significa que a pele poderá mover-se sem se partir à medida que o robô se movimenta.

O grupo de investigadores explica, no entanto, que serão precisos muitos anos de estudo e que a existência de ‘músculos’ em robô também é algo a não perder de vista. O trabalho, publicado no Cell Reports Physical Science, poderá vir a ser útil também no estudo do envelhecimento da pele, cosméticos e procedimentos estéticos.

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