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"Estamos abertos ao diálogo se forem reconhecidas certas realidades"

As palavras são do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, à margem do 10.º fórum internacional Primakov Readings.

"Estamos abertos ao diálogo se forem reconhecidas certas realidades"
Notícias ao Minuto

18:36 - 26/06/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Sergei Lavrov

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou, esta quarta-feira, que a Rússia está aberta ao diálogo com a Europa, desde que esta reconheça as novas realidades territoriais consagradas na constituição russa.

"Estamos absolutamente abertos ao diálogo se forem reconhecidas certas realidades, em primeiro lugar, as realidades territoriais consagradas na constituição russa, com base na recusa de discriminar tudo o que é russo na Ucrânia, ou na recusa de glorificar os nazis [na Ucrânia], transformando a Ucrânia num Estado secular normal", especificou Lavrov, no 10.º fórum internacional Primakov Readings, citado pela Tass, afirmando que estas exigências são mais do que justas.

Lavrov destacou ainda que "o presidente [russo] disse que" a Rússia está pronta para se envolver. "Mas, em primeiro lugar, [o presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky proibiu-se de se envolver. Em segundo lugar, a Europa está a apoiar a fórmula de Zelensky, que é um beco sem saída e um ultimato", explicou.

"No que diz respeito à Ucrânia, o atual regime merece o papel de instrumento nas mãos de Washington, mas é claro que isto é humilhante para a Europa", acrescentou o ministro, que convidou os países europeus a darem a volta quando estiverem prontos. "Estou certo de que assistiremos a uma integração vigorosa na Eurásia, em função dos interesses da nossa economia, e estaremos atentos às suas propostas e prontos a responder", concluiu.

O fórum internacional Primakov Readings realiza-se em Moscovo a 25 e 26 de junho. 

Recorde-se que o plano de paz elaborado pelo presidente da Ucrânia tem 10 pontos que Kyiv considera serem indispensáveis para aceitar um entendimento com Moscovo. O plano exige, entre outras coisas, a retirada das tropas russas e a cessação das hostilidades, a libertação de prisioneiros e deportados e a confirmação do fim da guerra.

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