Ministro israelita aponta "progressos" na entrega de armas dos EUA

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse hoje que houve "progressos significativos" na questão da transferência de armas norte-americanas para Israel, após encontros com autoridades dos Estados Unidos em Washington.

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© DREW ANGERER/AFP via Getty Images

Lusa
26/06/2024 20:17 ‧ 26/06/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Durante estas reuniões, fizemos progressos significativos, foram removidos obstáculos e estrangulamentos, para avançarmos numa série de questões, e mais particularmente na questão do robustecimento das forças e do fornecimento de munições que devemos levar para o Estado de Israel", afirmou Gallant.

"Gostaria de agradecer ao Governo e ao povo americano pelo seu apoio inabalável ao Estado de Israel", acrescentou.

O ministro israelita falava depois de se reunir com Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do Presidente norte-americano, Joe Biden, após uma visita durante a qual também se encontrou com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e com o seu homólogo, Lloyd Austin.

O primeiro-ministro israelita acusou recentemente o Governo norte-americano de ter abrandado as entregas de armas a Israel, que está em guerra na Faixa de Gaza com o grupo islamita palestiniano Hamas.

Responsáveis ??norte-americanos negaram veementemente as acusações, dizendo que tinham congelado apenas uma parte das entregas, que incluíam bombas de 900 quilogramas.

Os Estados Unidos também se opuseram à intervenção militar israelita em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Yoav Gallant não deu mais detalhes sobre os progressos alcançados que mencionou.

Durante a sua visita aos Estados Unidos, Gallant distanciou-se das posições de confronto com Washington do seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e prometeu tentar superar as diferenças com o seu maior aliado diplomático e militar.

O conflito na Faixa de Gaza foi iniciado com o ataque sem precedentes que o Hamas realizou em solo israelita em 07 de outubro de 2023, deixando quase 1.200 mortos e levando mais de 200 reféns.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que já provocou mais de 37 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região.

Leia Também: Palestina? Portugal insistirá em "procurar uma solução dos dois Estados"

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