Gabriel Attal nasceu em 16 de março de 1989 em Clamart, no departamento de Altos do Sena.  Estudou no prestigiado Instituto Sciences Po e na Universidade Panthéon-Assas.

Em 2012, um período de experiência profissional no gabinete da antiga ministra da Saúde, Marisol Touraine, mãe de um dos seus colegas de turma, transformou-se num emprego a tempo inteiro no ministério, quando ainda tinha 23 anos, enquanto assessor parlamentar e de comunicação.

Deixou o Partido Socialista (PS) em 2016 para se juntar à coligação do Presidente francês, Emmanuel Macron, A República Em Marcha (LREM, sigla em francês), tendo sido eleito pela primeira vez deputado pelos Altos do Sena e, mais tarde foi eleito pelo partido Renascimento, ambas coligações da maioria presidencial.

Em 2018, durante o primeiro mandato de Macron, Gabriel Attal foi nomeado por este para secretário de Estado do ministro da Educação Nacional e da Juventude, tornando-se o membro mais jovem do governo francês na época.

Dois anos depois, Gabriel Attal foi nomeado porta-voz do governo no gabinete do primeiro-ministro Jean Castex (2020-2022), em que aumentou a sua visibilidade pública ao desempenhar um importante papel na comunicação das políticas e decisões do governo, especialmente durante a pandemia de COVID-19.

Em julho de 2023, durante o governo de Élisabeth Borne, tornou-se ministro da Educação Nacional e da Juventude e foi responsável pela reforma do sistema educacional e a promoção da igualdade de oportunidades.

Neste cargo, Gabriel Attal ficou ainda mais conhecido, ao estar à frente da proibição do porte da abaia (traje tradicional muçulmano) nas escolas e ainda acudindo aos professores após o ataque terrorista ao liceu de Arras, que vitimou mortalmente um professor.

Em 09 de janeiro de 2024, foi nomeado primeiro-ministro pelo Presidente francês, um dia após Élisabeth Borne se ter demitido das suas funções no governo francês, sendo até ao momento o chefe do Executivo mais jovem da V República francesa e o quarto chefe de governo de Macron.

Após ser empossado como chefe do governo francês, assumiu sem tabus a sua homossexualidade, assim como o assédio e os insultos que foi alvo durante a sua adolescência, na Escola Alsaciana, algo inédito para um primeiro-ministro em França.

Enquanto primeiro-ministro, Attal foi confrontado com uma série de manifestações e bloqueios de estradas organizados por agricultores não sindicalizados e sindicatos agrícolas.

A nível de educação, Gabriel Attal apresentou um plano de choque contra o aumento da violência dos jovens em França, centrado em medidas mais duras contra a delinquência juvenil e na responsabilização dos pais e, também anunciou um novo endurecimento do acesso ao subsídio de desemprego a partir do outono.

Católico e filho de pai judeu, é abertamente homossexual e tem sido um defensor dos direitos LGBTQ.

Enquanto chefe do Governo, está na primeira linha para suceder Emmanuel Macron em 2027, nas eleições presidenciais em França.

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