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António Guterres em Timor-Leste para celebração dos 25 anos do referendo

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vai participar nas cerimónias para assinalar os 25 anos de realização do referendo que levou à restauração da independência de Timor-Leste, anunciou hoje o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão.

António Guterres em Timor-Leste para celebração dos 25 anos do referendo
Notícias ao Minuto

10:58 - 27/06/24 por Lusa

Mundo Timot

"Informei o Presidente da República que recebemos confirmação das Nações Unidas de que o secretário-geral da ONU vai estar presente no dia 30 de agosto de 2024", disse Xanana Gusmão, após o encontro semanal com José Ramos-Horta.

O primeiro-ministro explicou também que durante o encontro foram discutidas as ações a serem realizadas para a celebração dos 25 anos do referendo, realizado em 30 de agosto de 1999.

Nas declarações aos jornalistas, o líder do Governo lembrou que o povo timorense conseguiu a independência com "sangue e sofrimento" e pediu a todos para que "trabalhem com dedicação, transparência e compromisso" para contribuírem para o "desenvolvimento do país e para melhorar a vida do povo", que considerou como o "verdadeiro herói da guerra".

Em 05 de maio de 1999, Portugal e a Indonésia assinaram nas Nações Unidas o acordo que determinava um referendo sobre a autodeterminação de Timor-Leste.

A parte portuguesa foi representada por Jaime Gama, na altura ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, e pelo seu homólogo indonésio, Ali Alatas, e por Kofi Annan, antigo secretário-geral das Nações Unidas.

O acordo determinou a realização do referendo, organizado pelas Nações Unidas, e os timorenses tinham de responder se aceitavam uma "autonomia especial" integrando a Indonésia ou se rejeitavam a "autonomia especial, levando à separação de Timor-Leste da Indonésia".

Mais de 78% dos timorenses rejeitaram a "autonomia especial", levando à restauração da independência do país.

Com o resultado do referendo, a Indonésia abandonou Timor-Leste, com as milícias pró-indonésias a deixarem um rasto de horror e violência, tendo entrado a autoridade de transição das Nações Unidas, que geriu o país até à restauração da independência, em 20 de maio de 2002.

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