"Não foram relatadas vítimas, mas o ataque causou danos num edifício na região oeste da Galileia", destacaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), em comunicado.
Este ataque contra o território israelita surge depois de as forças do Estado judeu terem atacado hoje uma infraestrutura pertencente à Unidade Aérea do grupo xiita libanês.
Israel informou também esta tarde o lançamento de mais mísseis antitanque a partir do Líbano, que não causaram vítimas nem danos.
O setor mais radical do Governo israelita pressionou na quinta-feira o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a reunião do Gabinete de Segurança, para optar por uma ofensiva em grande escala contra o Hezbollah no Líbano.
As hostilidades na fronteira entre os dois países levaram à saída de casa de mais de 60 mil israelitas que vivem em comunidades do norte. A comunidade internacional teme que este cenário conduza a uma guerra aberta este verão.
Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o movimento islamita palestiniano Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.
Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 120 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.
A guerra, que hoje entrou no 266.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza pelo menos 37.765 mortos e 86.429 feridos, além de cerca de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros após mais de oito meses de guerra, de acordo com números atualizados das autoridades locais.
O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.
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