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Casa Branca pede ao Congresso que liberte 4.000 milhões de dólares
A diretora do gabinete de orçamento da Casa Branca pediu hoje ao Congresso que liberte 4.000 milhões de dólares para, entre outras necessidades, reconstruir a ponte que colapsou em Baltimore, pedindo também o reforço de meios na fronteira.
© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images
Mundo Estados Unidos
"O Congresso deve ainda responder a pedidos urgentes adicionais feitos pelo Presidente [Joe Biden] em outubro passado para reforçar a segurança das fronteiras e atender às necessidades nacionais urgentes", frisou Shalanda Young, numa carta enviada ao líder republicano da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), Mike Johnson.
O Congresso norte-americano adotou em abril, após meses de negociações extremamente tensas, um plano de ajuda de 95 mil milhões de dólares, que incluía nomeadamente um gigantesco pacote de assistência militar e económica à Ucrânia.
"Escrevo hoje para reiterar o pedido de outubro e apresentar estimativas revistas de mais 4 mil milhões de dólares [cerca de 3.700 milhões de euros]", sublinhou a diretora do Gabinete de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês).
Shalanda Young refere, em concreto, a reconstrução da ponte que ruiu em março, após ter sido atingida por um navio porta-contentores à entrada do porto de Baltimore (Maryland), as reparações no Havai após os incêndios que assolaram a ilha de Maui no verão passado, ou a assistência após os tornados no centro-oeste.
Além dos 4 mil milhões de dólares, Shalanda Young apelou ao Congresso para apoiar o acordo bipartidário de "segurança fronteiriça", que "proporcionaria mudanças políticas significativas, recursos e pessoal necessários para proteger as fronteiras dos EUA e reparar o sistema de imigração falido".
A Casa Branca acusa os republicanos de bloquearem qualquer reforma migratória no Congresso, a pedido de Donald Trump.
O Senado (câmara alta) dos EUA rejeitou no final de maio um projeto de lei que visava reforçar os controlos na fronteira sul com o México, após um fracasso inicial em fevereiro.
O líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, que, no entanto, ajudou a negociar o texto, considerou que a decisão dos democratas de o submeterem novamente a votação não foi mais do que um 'esquema' antes das eleições.
A diretora do orçamento da Casa Branca instou ainda os congressistas a agirem face ao "estado precário do setor da primeira infância" e insistiu na "necessidade de reduzir os custos de cuidados infantis para as famílias trabalhadoras".
Leia Também: Supremo dos EUA rejeita pedido de Bannon para adiar entrada na prisão
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