O ideólogo populista de direita Steve Bannon apresentou-se, esta segunda-feira, na prisão federal de Danbury, no estado norte-americano do Connecticut, para cumprir quatro meses de prisão por se ter recusado a comparecer perante a comissão que investigava o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio. Antes, o influente conselheiro de Donald Trump na Casa Branca disse ter “orgulho em ir para a prisão”, se era isso o necessário para “enfrentar a tirania”.
Bannon chegou por volta do meio-dia ao estabelecimento prisional, tendo atirado duras farpas não só ao procurador-geral Merrick Garland, mas também à ex-presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e ao presidente Joe Biden.
"Tenho orgulho em ir para a prisão. […] Se isto é o que é preciso para enfrentar a tirania. Se isto é o que é preciso para fazer frente ao corrupto e criminoso Garland, se isto é o que é preciso para fazer frente a Nancy Pelosi, se isto é o que é preciso para fazer frente a Joe Biden, tenho orgulho em fazê-lo", disse, citado pela CBS News.
O aliado do antigo chefe de Estado disse ainda esperar que ocorra “uma vitória de Trump” nos próximos meses.
Recorde-se que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou na sexta-feira o pedido de Steve Bannon para adiar a sua entrada na prisão enquanto recorre de uma sentença.
Bannon foi condenado em outubro de 2022, depois de se ter recusado a comparecer perante a comissão que investigava o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio, ocorrido enquanto o Congresso certificava a vitória de Joe Biden sobre Trump nas eleições presidenciais de 2020.
O ideólogo populista de direita deverá sair da prisão no final de novembro, antes de fazer 71 anos.
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