Novo caso de gripe das aves ligado a vacas leiteiras nos EUA. É o quarto
Tal como os casos registados no Texas e no Michigan, o paciente é funcionário de uma quinta em que vacas leiteiras testaram positivo para o vírus.
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Mundo EUA
Uma quarta pessoa foi diagnosticada com gripe das aves nos Estados Unidos, depois de ter estado em contacto com vacas leiteiras infetadas com a estirpe H5N1 do vírus, no Colorado.
A informação foi avançada esta quarta-feira pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), em comunicado.
Tal como os casos registados no Texas e no Michigan, o paciente é funcionário de uma quinta em que vacas leiteiras testaram positivo para o vírus.
“A pessoa relatou apenas sintomas oculares, recebeu tratamento com oseltamivir e recuperou. O CDC tem acompanhado de perto os sistemas de vigilância da gripe, particularmente nos estados afetados, e não há sinais de atividade invulgar da gripe nas pessoas, incluindo na vigilância sindrómica”, complementou o organismo.
Nessa linha, e com base na informação disponível até ao momento, o CDC salientou que este novo caso “não altera a atual avaliação de risco para a saúde humana da gripe das aves H5N para o público em geral nos Estados Unidos”, que a agência de saúde considera ser baixa.
“No entanto, este desenvolvimento sublinha a importância das precauções recomendadas para as pessoas expostas a animais infetados. As pessoas com exposições próximas ou prolongadas, sem proteção, a aves ou outros animais infetados (incluindo gado), ou a ambientes contaminados por aves ou outros animais infetados, correm um maior risco de infeção”, reforçou.
De salientar que os cientistas que monitorizam a propagação da gripe das aves estão a ficar cada vez mais apreensivos com as lacunas na vigilância sanitária, uma vez que podem afetar a resposta a uma pandemia que dizem estar a desenrolar-se “em câmara lenta”.
É que, para os estudiosos, quanto mais cedo houver um aviso de que o vírus poderá infetar humanos, mais cedo as autoridades de saúde a nível global poderão tomar medidas para proteger as populações, com o desenvolvimento de vacinas, testes e medidas de contenção.
Recorde-se que um homem morreu, no México, infetado com a variante H5N2, que tinha sido detetada em aves daquele país. Outros casos foram relatados na Índia, China e Austrália, causados por estirpes diferentes.
Contudo, algumas regiões já estão a tomar medidas para inocular as suas populações. Se os Estados Unidos e a Europa garantiram doses que podem vir a ser usadas em grupos de alto risco, incluindo agricultores e cientistas, a Finlândia deverá ser o primeiro país a vacinar trabalhadores em explorações pecuárias e de pele, bem como veterinários.
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