"Vamos votar em França no domingo. É mais uma eleição cujo resultado pode causar preocupação", disse o líder alemão, num breve discurso na festa de verão do grupo parlamentar social-democrata (SPD), em Berlim.
"Já vimos isto em muitos outros países europeus. Os Países Baixos, onde o governo perdeu a coragem e convocou novas eleições. Isso não acabou bem", acrescentou.
Scholz disse esperar que não se forme uma maioria de extrema-direita em França, após a segunda volta das eleições legislativas.
"Estamos com os nossos camaradas que estão a fazer tudo para que isso não aconteça. Estamos com todos os democratas em França", afirmou no seu breve discurso.
"Caros amigos, vamos fazer tudo para que, juntos, possamos proteger a nossa grande e bela Europa e não deixar que os populistas de extrema-direita a dominem", apelou o líder socialista alemão.
A França realiza no próximo a segunda volta das eleições legislativas.
Na primeira volta, a União Nacional (RN, na sigla em francês) foi o partido mais votado, com 33% dos votos, à frente da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP, 28,5%) e dos centristas Juntos pela República, que integra o partido do Presidente Emmanuel Macron (22%).
As legislativas francesas, que deveriam acontecer apenas em 2027, foram convocadas de forma surpreendente por Emmanuel Macron, após a derrota do seu partido (Renascimento) e a acentuada subida da União Nacional (extrema-direita), nas eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho.
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