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Níger diz que matou mais de 100 "terroristas" perto do Burkina Faso

O exército do Níger declarou hoje que matou mais de 100 extremistas nas operações de resposta a um ataque "terrorista" perto do Burkina Faso, na semana passada, letal para 20 soldados e um civil.

Níger diz que matou mais de 100 "terroristas" perto do Burkina Faso
Notícias ao Minuto

14:23 - 04/07/24 por Lusa

Mundo Níger

"As operações terrestres e aéreas continuam a neutralizar o grupo terrorista responsável pelo ataque de Tassia" e "mais de 100 terroristas foram mortos desde então", anunciou o exército no seu mais recente boletim de operações.

No dia 25 de junho, 20 soldados de uma operação antiterrorista e um civil foram mortos num ataque de "uma coligação de grupos armados" perto da aldeia de Tassia, no departamento ocidental de Téra.

"Várias dezenas de terroristas" morreram na sequência deste ataque, segundo o exército nigerino, que alguns dias antes tinha morto um membro influente do Estado Islâmico no local.

Desde então, outros extremistas foram mortos nesta região do oeste do Níger, que faz fronteira com o Burkina Faso.

Entre domingo e quarta-feira, "uma rusga" em Kolman e "buscas" nos mercados de Dougouro e Bankilaré, três cidades também situadas na zona de Téra, "resultaram na neutralização de oito terroristas" e "na detenção de outros 19", segundo o exército nigerino.

Na segunda-feira, "pelo menos 20 terroristas" morreram e a sua "logística foi destruída" num "ataque de drone contra a sua base" num vale a cerca de quatro quilómetros a norte de Kokoloko, na fronteira com o Burkina Faso.

O departamento de Téra está situado na região de Tillabéri, na zona dita das "três fronteiras" - entre o Níger, o Mali e o Burkina Faso - que se tornou um esconderijo para os rebeldes sahelianos filiados ao Estado Islâmico e à Al-Qaida.

Nesta zona, a população civil é frequentemente alvo de ataques, o que provoca deslocações em grande escala dos habitantes.

Téra é também o ponto de passagem de milhares de camiões de mercadorias do Níger que chegam todos os meses do porto de Lomé, no Togo, através do norte do Burkina Faso, escoltados pelos exércitos dos dois vizinhos.

O Níger, que é governado pelos militares desde um golpe de Estado em julho de 2023, também enfrenta a violência no sudeste do país por parte do Boko Haram e do Estado Islâmico na África Ocidental.

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