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Egito deve acolher delegações de EUA e Israel para discutir trégua em Gaza

O Egito deve receber nos próximos dias delegações dos Estados Unidos e de Israel para tratar dos "pontos pendentes" sobre um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza, adiantou hoje a televisão estatal egípcia Al Qahera News.

Egito deve acolher delegações de EUA e Israel para discutir trégua em Gaza
Notícias ao Minuto

18:32 - 07/07/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

Uma fonte de "alto nível" citada pela estação, próxima dos serviços de informação egípcios, disse que Cairo está a realizar uma série de contactos com "todas as partes" com o objetivo de "impulsionar os esforços para chegar a um acordo de tréguas na Faixa de Gaza", na sequência da resposta do Hamas à proposta.

Segundo a Al Qahera News, o chefe da CIA, William Burns, deverá deslocar-se esta semana ao Cairo para participar nas reuniões e "uma delegação israelita composta por funcionários de todas as agências envolvidas nas negociações" deverá aterrar na capital egípcia "nas próximas horas".

O presidente do Conselho de Segurança da ONU indicou ainda que a equipa de mediação egípcia está em contacto com a delegação do Hamas para discutir as questões pendentes com vista à cessação das hostilidades e à troca de reféns israelitas em Gaza por prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas.

O líder do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, apresentou aos mediadores uma nova proposta de acordo na quarta-feira à noite, e o chefe da Mossad, David Barnea, que dirige a equipa de negociação israelita, fez uma viagem na sexta-feira para receber a proposta e reunir-se com o primeiro-ministro do Qatar, país que tem tido um papel central na mediação do conflito entre Israel e o Hamas.

Após a viagem, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu instruções à sua equipa de negociadores para regressar a Doha na próxima semana para retomar as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, embora tenha admitido que ainda existem "lacunas" nas posições de ambas as partes.

De acordo com as informações avançadas hoje por um alto responsável do movimento palestiniano à agência France-Presse, o Hamas aceitou negociar a libertação de reféns israelitas e de prisioneiros palestinianos na ausência de um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza.

"O Hamas exigiu que Israel aceitasse um cessar-fogo total e permanente como condição para negociar", afirmou o elemento do Hamas, acrescentando que "este ponto foi ultrapassado, uma vez que os mediadores se comprometeram a que, enquanto as negociações estiverem em curso, o cessar-fogo continua em vigor".

A guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis.

Israel jurou destruir o Hamas e lançou uma grande ofensiva militar no território palestiniano que matou 38.153 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas.

Leia Também: Hamas aceita negociar libertação de reféns mesmo sem cessar-fogo permanente

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