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Ucrânia congratula-se com declaração de adesão irreversível na NATO

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, congratulou-se hoje, num fórum realizado à margem da Cimeira da NATO em Washington, pelo facto de a declaração acordada pelo estados-membros considerar a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica irreversível.

Ucrânia congratula-se com declaração de adesão irreversível na NATO
Notícias ao Minuto

16:51 - 11/07/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Estamos satisfeitos com os resultados da cimeira de Washington porque a linguagem dos documentos é muito contundente. Vimos que a Aliança deu um verdadeiro passo em frente", declarou Yermak, acrescentando que a próxima decisão da NATO será convidar a Ucrânia a tornar-se membro.

 

Yermak destacou "a unidade da Aliança" ao descrever o caminho da Ucrânia para a adesão plena como irreversível, e celebrou ainda o anúncio do envio para Kyiv de novos sistemas de defesa antiaérea por parte de alguns aliados.

"É extremamente importante defender as nossas cidades e o nosso povo", disse Yermak, que observou, no entanto, que a Ucrânia precisa de mais sistemas antiaéreos ocidentais para evitar ataques como o que foi lançado pela Rússia na segunda-feira, no qual mais de trinta civis, incluindo várias crianças, morreram.

Questionado sobre a decisão dos parceiros de Kyiv que poderá mudar o rumo da guerra a seu favor, Yermak insistiu na necessidade de a Ucrânia poder utilizar as armas que recebe dos seus parceiros para atacar objetivos militares dentro do território russo sem restrições.

"Os aliados devem remover todas as restrições ao uso destas armas", disse o chefe do gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Acredito realmente que isto mudaria a situação e espero que os nossos parceiros compreendam isto e concordem com esta decisão o mais rapidamente possível", disse Yermak sobre uma das principais exigências ucranianas das últimas semanas, que não foi satisfeita pela maioria dos membros da NATO.

A Ucrânia recebeu permissão para atingir alvos militares russos perto da fronteira, mas a maioria dos seus parceiros continua a proibi-la de usar o seu armamento para atacar outras infraestruturas militares no país inimigo com receio da reação de Moscovo.

Yermak disse ainda que a Ucrânia continuará a trabalhar na criação de um plano de fim das hostilidades nos termos de Kyiv, que será discutido na segunda edição da Cimeira da Paz promovida por Zelensky e que se realizou pela primeira vez na Suíça em meados do mês passado sem a participação da Rússia.

Vários líderes ucranianos mostraram-se abertos à participação da Rússia na segunda edição da cimeira, que segundo Zelensky poderá realizar-se este ano e serviria para propor um plano de paz apresentado pela Ucrânia e endossado pela comunidade internacional.

Leia Também: Do apoio a Kyiv às "preocupações". Os detalhes da cimeira da NATO

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