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Ex-advogado de Trump pode voltar a ver os seus bens serem confiscados

A Justiça norte-americana anulou sexta-feira o processo de falência de Rudy Giuliani, o ex-advogado do ex-Presidente dos EUA Donald Trump, o que deverá permitir aos credores solicitarem o confisco dos seus bens.

Ex-advogado de Trump pode voltar a ver os seus bens serem confiscados
Notícias ao Minuto

06:37 - 13/07/24 por Lusa

Mundo Rudy Giuliani

O juiz federal de falências de Nova Iorque, Sean Lane, alegou que o também ex-presidente da Câmara de Nova Iorque falhou nas suas obrigações de transparência.

 

"Os registos mostram que o Sr. Giuliani ainda não cumpriu as suas obrigações de prestação de contas e não demonstrou a transparência financeira exigida a um devedor na posse dos seus bens", disse o juiz, justificando a sua decisão.

Desta forma, os credores de Rudy Giuliani, de 80 anos, poderão mais uma vez solicitar a apreensão dos seus bens.

Entre esses credores estão duas assessoras eleitorais do estado da Geórgia, Ruby Freeman e a sua filha Wandrea Shaye Moss, que condenaram Rudy Giuliani a pagar 148 milhões de dólares (cerca de 135 milhões de euros) em indemnizações por difamação, como resultado de acusações de fraude eleitoral durante as eleições presidenciais de 2020.

Rudy Giuliani foi um dos mais ativos protagonistas da tentativa de Trump de invalidar os resultados da votação presidencial de 2020, ganha por Joe Biden, sob o pretexto de uma alegada fraude eleitoral que nunca foi provada.

A partir de um vídeo que mostra as duas mulheres a passar um objeto -- um comprimido de hortelã -- durante a contagem dos votos na Geórgia, Rudy Giuliani afirmou que trocaram uma ´pen' informática como se fossem doses de heroína ou cocaína para defraudar os resultados.

As duas mulheres afro-americanas contaram como estas acusações, replicadas por Donald Trump nas redes sociais, lhes valeram múltiplos insultos e ameaças, muitas vezes de natureza racista.

O homem que foi descrito como "o presidente da Câmara da América" - elogiado pelo seu mandato como presidente da Câmara de Nova Iorque durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 - está também hoje no centro das suspeitas do sistema de justiça que o indiciou nos estados do Arizona e a Geórgia pelo seu papel nas tentativas de anular os resultados das eleições de 2020.

Em 02 de julho, Giuliani foi também expulso da Ordem dos Advogados de Nova Iorque pelas suas repetidas mentiras sobre alegadas fraudes durante as eleições.

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