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Universidade canadiana treina cães para farejarem... trauma

Animais poderão ter a capacidade de farejar preventivamente um episódio de 'flashback', cheirando o hálito da pessoa.

Universidade canadiana treina cães para farejarem... trauma
Notícias ao Minuto

19:46 - 16/07/24 por Notícias ao Minuto

Mundo PTSD

A Universidade de Dalhousie, no Canadá, realizou um estudo que concluiu que os cães conseguem farejar sinais de trauma no hálito das pessoas e até prevenir, eventualmente, episódios de 'flashbacks' de pessoas com Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD).

 

"Cientistas encontraram provas de que os cães-guia podem até ser capazes de farejar um 'flashback' de PTSD", lê-se numa publicação da universidade.

Nela, é citada a investigadora Laura Kiiroja, do Departamento de Psicologia e Neurociência, que afirmou que já há cães treinados para "ajudar pessoas durante episódios de ansiedade".

"No entanto, os cães estão atualmente treinados para responder a sinais comportamentais e físicos. O nosso estudo mostrou que pelo menos alguns cães também conseguem detetar estes episódios por meio do hálito", acrescentou.

A universidade levou a cabo um projeto-piloto, em que conseguiu ensinar a dois cães (de uma turma de 25) a decifrar o hálito de uma pessoa que está a passar por um episódio relacionado com trauma, através do reconhecimento do aroma das reações corporais a este episódio.

Os dois 'graduados' da turma são um Golden Retriever chamado Ivy, e Callie, uma mistura de Pastor Alemão com Malinois Belga.

Ao responder a indicadores de ansiedade no hálito, estes cães deverão conseguir interromper episódios de reminiscência de trauma num momento mais inicial, tornando as intervenções mais eficientes.

A dupla alcançou uma taxa de sucesso de 90% em discriminar entre um exemplar de hálito de uma pessoa com PTSD e uma sem, recorrendo ao farejamento de máscaras faciais.

Curiosamente, porém, os dois cães demonstraram diferentes interpretações para aquilo que acreditavam ser o trauma em questão. Ivy, por seu lado, teve mais sucesso em identificar casos de ansiedade, ao passo que Callie conseguiu mais facilmente discernir casos de vergonha.

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