Anteriormente, a Defesa Civil da Faixa de Gaza, controlada pelas autoridades locais do movimento islamita palestiniano Hamas, tinha anunciado a morte de 44 pessoas em três ataques.
Agora, além dos 57 mortos, registaram-se "dezenas de feridos", de acordo com a mesma organização.
Os ataques tiveram lugar nas proximidades de uma bomba de gasolina em Al-Mawasi, perto de Khan Yunis, numa casa em Al-Zawaida, numa mesquita no campo de refugiados de Nusseirat e numa escola gerida pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), também no campo de Nusseirat e, por fim, perto de uma rotunda em Beit Lahia, ainda de acordo com a Defesa Civil.
O exército israelita declarou que tinha como alvo "terroristas que utilizavam uma escola da UNRWA na região de Nusseirat" e "um comandante de companhia" do movimento fundamentalista Jihad Islâmica "no oeste de Khan Yunis", de acordo com um comunicado.
O exército afirmou ainda ter adotado "numerosas medidas" para reduzir o risco de atingir civis no ataque à escola e acusou mais uma vez o Hamas de se esconder atrás de civis e de utilizar a população como escudo humano, o que o Hamas nega regularmente.
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