"Aprecio que o presidente Zelensky comunique [comigo] porque eu, como próximo presidente dos Estados Unidos, trarei paz ao mundo e acabarei com a guerra que custou tantas vidas e devastou inúmeras famílias inocentes", escreveu Trump na sua plataforma Truth Social.
Segundo o candidato republicando, "ambas as parte serão capazes de juntar-se e negociar um pacto que acabe com a violência" e abra um "caminho rumo à prosperidade".
Trump afirma frequentemente que seria capaz de colocar um termo ao conflito na Ucrânia, muito rapidamente, se regressar ao poder após as presidenciais de novembro, mas sem explicar como o faria.
Os seus frequentes elogios ao presidente russo, Vladimir Putin, bem como as suas críticas a outros países membros da NATO, causam preocupações entre os aliados ocidentais da Ucrânia.
Os Estados Unidos, sob a presidência de Joe Biden, são o maior doador de ajuda militar a Kyiv e uma vitória de Donald Trump poderia colocar em risco qualquer ajuda e enfraquecer a posição ucraniana no campo de batalha.
Volodymyr Zelensky confirmou o telefonema, durante o qual felicitou o multimilionário pela sua investidura oficial como candidato republicado à presidência dos Estados Unidos.
"Frisei o apoio vital de ambos os partidos e de ambas as câmaras do Congresso norte-americano para proteger a liberdade e a independência da nossa nação. Acordámos com o presidente Trump discutir, numa reunião presencial, as medidas a tomar para uma paz justa e duradoura", escreveu o presidente ucraniano no X.
Zelensky condenou ainda a tentativa "chocante" de assassinato que teve Donald Trump como alvo, no sábado, na Pensilvânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, anexada em 2014.
[Notícia atualizada às 06h18]
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