Líderes internacionais elogiam Biden, Kremlin vai "estar atento"
Líderes internacionais têm repetido agradecimentos e elogios a Joe Biden, depois deste ter anunciado o abandono da corrida às eleições presidenciais norte-americanas, tendo a Rússia preferido indicar que segue com atenção os acontecimentos.
© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo
Mundo EUA
O Kremlin (presidência russa) reagiu ao anúncio referindo faltarem quatro meses para as eleições, o que é "um longo período durante o qual muita coisa pode mudar".
"Precisamos de estar atentos, de seguir o que vai acontecer", indicou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao Life.ru.
O presidente israelita, Isaac Herzog, agradeceu a Joe Biden por ser um "verdadeiro aliado do povo judeu", recordando nomeadamente que foi o primeiro Presidente dos EUA a visitar Israel em tempo de guerra.
"Ele é um símbolo do vínculo inquebrável entre os nossos dois povos", declarou.
Recorrendo à rede social X (antigo Twitter), o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, elogiou a "decisão corajosa e digna do Presidente dos Estados Unidos", sublinhando o "grande gesto de um grande presidente que sempre lutou pela democracia e pela liberdade".
"O meu amigo Joe Biden fez muito: pelo seu país, pela Europa, pelo mundo. Graças a ele, a cooperação transatlântica é estreita, a NATO é forte e os Estados Unidos são um parceiro bom e fiável para nós. A sua decisão de não se recandidatar merece ser reconhecida", escreveu, por seu lado, o chanceler alemão, Olaf Scholz na rede social X.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou respeitar a decisão e que espera trabalhar em conjunto durante o resto do mandato, referindo que Biden "terá tomado a sua decisão com base no que acredita ser o melhor para o povo norte-americano".
Da Irlanda, o primeiro-ministro, Simon Harris, divulgou o seu agradecimento a Biden pela sua "liderança global e amizade", referindo que o Presidente norte-americano, "em todos os cargos que ocupou, sempre foi uma voz inabalável e um trabalhador apaixonado pela paz na ilha da Irlanda".
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, argumentou que as muitas "decisões difíceis" tomadas pelo Presidente dos EUA "tornaram a Polónia, os Estados Unidos e o mundo mais seguros e a democracia e a liberdade mais fortes".
O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou a desistência da corrida às eleições presidenciais, justificando com o interesse do Partido Democrata e do país e afirmou que pretende terminar o mandato.
O líder dos Estados Unidos disse ter "a maior honra" da sua vida nas funções que ocupa há quase quatro anos, porém cedeu às pressões do seu próprio partido após o mau desempenho no primeiro debate televisivo, em junho passado, da corrida à Casa Branca contra o antigo Presidente (2017-2021) e candidato republicano, Donald Trump.
Pouco depois de ter anunciado a sua desistência, o Presidente norte-americano declarou o seu "apoio total" à sua vice-Presidente, Kamala Harris, como candidata presidencial do Partido Democrata às eleições de 05 de novembro.
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