"Desde o início, o Papa mostrou uma grande proximidade, uma grande participação na dor e no sofrimento deste povo. A minha presença acrescenta algo, digamos 'ao vivo', a esta presença do Papa, que partilha a dor, mas acima de tudo gostaria de para poder ajudar a abrir uma solução para esta guerra", referiu Parolin, citado hoje pela Vatican News.
Durante a sua visita à Ucrânia, a primeira de caráter oficial desde o início do conflito, o secretário de Estado presidiu uma missa no santuário mariano de Berdychiv e foi recebido no arcebispado de Kyiv-Halych, onde reside o chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana, Sviatoslav Shevchuk.
Nesta ocasião, o cardeal quis reafirmar o significado da sua visita ao país, salientando que levou uma mensagem Papa proximidade.
"O Papa expressou-a de muitas maneiras nos últimos anos, usando aquele adjetivo que queremos usar, 'a Ucrânia martirizada'", sublinhou Pietro Parolin.
A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, reivindicou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia em setembro desse ano.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.
Kyiv tem exigido a retirada da Rússia de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações de paz.
Leia Também: Papa Francisco aceita renúncia de bispo colombiano acusado de abusos