Kamala? "Nos últimos anos, vi-a comandar sala cheia de líderes mundiais"
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, elogiou hoje o papel assumido pela atual vice-presidente e potencial candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, na política externa dos Estados Unidos.
© Getty Images
Mundo EUA
"Pude observá-la muito de perto na sala de crise da Casa Branca, na Sala Oval e em todo o mundo como uma voz de liderança na política externa americana e na nossa diplomacia", disse Blinken em declarações aos jornalistas.
"Nos últimos três anos, vi-a comandar uma sala cheia de líderes mundiais", acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.
Blinken recordou que Harris "está profundamente envolvida no Médio Oriente", bem como na promoção de investimentos nos países da América Central ou na estratégia da Casa Branca para o Indo-Pacífico.
"E o que tenho observado é alguém que, repetidamente, faz perguntas pertinentes, que vai direta ao assunto e está intensamente focada nos interesses do povo americano, certificando-se de que a nossa política externa faz todo o possível para promovê-los", frisou.
Estes elogios surgem num momento em que as mais recentes sondagens para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 05 de novembro, mostram números ligeiramente melhores para a vice-presidente, Kamala Harris, embora aponte para uma derrota face ao candidato republicano Donald Trump.
Estas sondagens foram realizadas antes de o Presidente, Joe Biden, anunciar no domingo que renunciaria à reeleição, pelo que, quando questionados sobre Harris, os inquiridos responderam a uma situação hipotética.
A mais recente, a sondagem YouGov para a CBS News, dava a Trump cinco pontos à frente de Biden (52% a 47%) e apenas três sobre Harris (51% a 48%).
Outra da NBC News deu a mesma vantagem de dois pontos a Trump (45% a 43% com Biden e 47% a 45% com Harris), enquanto um estudo da Fox News deu o mesmo resultado de 49% a 48% a favor do ex-presidente, independentemente do rival.
A sondagem para a NPR e PBS foi a única que deu maioria aos democratas e, neste caso, deu melhor vantagem a Biden sobre Trump (50% a 48%), do que a Harris sobre Trump (50% a 49%).
Embora o resultado global seja relevante, o que é realmente importante nas eleições nos Estados Unidos são os chamados "estados-chave", como é o caso da Pensilvânia, do Michigan, do Wisconsin, do Nevada, da Geórgia ou do Arizona.
Numa sondagem realizada para o jornal The New York Times, Harris surge com um melhor resultado na Pensilvânia e na Virgínia do que Biden.
Na Pensilvânia, Trump vence Biden por três pontos (48% a 45%) e Harris por apenas um (48% a 47%), enquanto na Virgínia a vice-presidente ultrapassa o republicano por cinco pontos (49% a 44%), mais dois do que Biden (48% a 45%).
Em termos de popularidade, Harris tem um nível de aprovação de 38,3%, de acordo com o agregado de sondagens FiveThirtyEight, muito semelhante ao de Biden (38,6%) e abaixo do de Trump (42,1%).
Harris, no entanto, tem a taxa de impopularidade mais baixa dos três, com 51,4%, em comparação com 56,2% de Biden e 53,3% de Trump.
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