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Bangladesh repõe acesso à internet após manifestações

Tumultos causaram perto de 150 mortes.

Bangladesh repõe acesso à internet após manifestações
Notícias ao Minuto

08:27 - 29/07/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Bangladesh

O governo do Bangladesh reativou os serviços de aceso à internet no país, numa altura em que as condições parecem voltar à normalidade após as forças estudantis terem desmarcado novas manifestações.

 

Recorde-se que o Bangladesh foi palco, este mês, de manifestações que começaram nas universidades do país, espalhando-se a nível nacional, contra reformas nas quotas de emprego, e que resultaram na morte de cerca de 150 pessoas.

"A conectividade de banda larga e internet móvel já foi restaurada com funcionalidade total", disse o ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado, citado pela agência Reuters, no domingo.

"Outras formas de comunicação, incluindo telecomunicações terrestres e móveis, permaneceram funcionais durante todo o período de agitação e violência. O governo deseja assegurar a todos os parceiros internacionais que a situação geral está a regressar ao normal, graças às medidas oportunas e apropriadas tomadas pelo governo e pelo povo", acrescentou.

As manifestações começaram após a reintrodução, em junho, de um regime que reservava mais de metade dos empregos na função pública para certos candidatos, incluindo quase um terço para descendentes de veteranos da Guerra da Independência do Bangladesh.

Nesse país do sul da Ásia, com cerca de 18 milhões de jovens desempregados, segundo dados oficiais, este sistema suscitou a ira dos licenciados, que enfrentam uma grave crise de emprego.

Segundo os manifestantes, estas quotas visam reservar empregos públicos para pessoas próximas da Liga Awami, partido da primeira-ministra.

O Supremo Tribunal bengali reduziu, no domingo passado, o número de lugares reservados dessa forma, mas os manifestantes querem que este sistema seja totalmente abolido.

Leia Também: Bangladesh confirma a morte de 147 pessoas nos protestos contra as quotas

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