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'Snipers' viram atirador 1h30 antes do ataque a Trump: "Miúdo está perto"

Um artigo publicado pelo New York Times dá conta de uma troca de mensagens que mostra que o atirador de Trump, Thomas Matthew Crooks, foi visto por elementos da segurança bem antes do candidato republicano subir ao palco, na Pensilvânia. Há mesmo fotos trocadas pelos elementos.

'Snipers' viram atirador 1h30 antes do ataque a Trump: "Miúdo está perto"
Notícias ao Minuto

20:29 - 29/07/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Donald Trump

Elementos da segurança da Pensilvânia que estavam presente no comício onde Donald Trump foi baleado, no passado dia 13, viram o atirador cerca de 1h30 antes do ataque.

 

A informação é avançada pelo New York Times, que num artigo publicado no domingo mostra uma troca de mensagens entre um membro da segurança a avisar outros elementos.

Enviou uma mensagem aos colegas a dar conta de que um jovem estava sentado numa mesa no exterior. Nas mensagens, este agente, que saiu de um local onde estavam outros atiradores da segurança, dá conta, às 16h26 locais, de que foi visto pelo jovem e que este "sabia que [outros elementos] estavam posicionados naquele local". 

Ao New York Times, o membro da autoridade que enviou as mensagens confirmou que o jovem que viu era Thomas Matthew Crooks, o jovem de 20 anos que mais tarde foi identificado como o atirador - e que morreu no local.

Numa conversa entre agentes, foram partilhadas fotografias de Crooks, que já não estava na mesa em que tinha sido anteriormente visto, mas sim junto ao armazém onde os atiradores que faziam parte da segurança estavam. 

"O miúdo está perto do edifício onde estamos. Vi-o com um telémetro [dispositivo de precisão destinado à medição de distâncias em tempo real] a olhar para o palco. Se quiserem notificar os 'snipers' dos Serviços Secretos. Perdi-lhe o rasto", lê-se numa das mensagens. Esta última mensagem foi enviada às 17h38 locais, e, como escreve o jornal norte-americano, às 18h11 "o miúdo estava morto" num outro telhado.

As motivações do atirador são ainda desconhecidas. 

Após críticas aos Serviços Secretos, a diretora da agência, Kimberly Cheatle, demitiu-se a semana passada. "Assumo total responsabilidade pela falha de segurança", escreveu Cheatle numa mensagem de correio eletrónico enviada no dia 23 aos funcionários dos Serviços Secretos, reconhecendo que é com pesar que abandonava o cargo.

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Cheatle - que desempenhava as funções de diretora dos Serviços Secretos desde agosto de 2022 - enfrentou pressões crescentes para se demitir nos dias depois do atentado devido a alegadas falhas de segurança no comício, mas insistiu desde o início que continuaria no cargo. Contudo, acabou por ceder, numa altura em que decorrem investigações sobre a forma como o atirador conseguiu chegar tão perto de Trump.

Leia Também: Donald Trump concorda em ser ouvido pelo FBI sobre atentado

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