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G7 pede divulgação de "resultados eleitorais detalhados" da Venezuela

O G7 apelou hoje às autoridades da Venezuela a "publicarem em plena transparência os resultados eleitorais detalhados" do escrutínio presidencial que resultou na contestada reeleição do Presidente Nicolás Maduro.

G7 pede divulgação de "resultados eleitorais detalhados" da Venezuela
Notícias ao Minuto

16:58 - 31/07/24 por Lusa

Mundo Venezuela

"Convidamos as autoridades competentes a publicar em plena transparência os resultados eleitorais detalhados e pedimos aos representantes eleitorais que partilhem imediatamente todas as informações com a oposição e os observadores independentes", afirmam os países do G7 num comunicado difundido pela presidência italiana deste grupo que reúne os países mais ricos.

 

O comunicado está assinado pelos chefes da diplomacia do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, a ainda pelo alto representante da União Europeia.

"Os relatórios dos observadores independentes nacionais e internacionais suscitaram graves inquietações sobre os resultados anunciados da eleição presidencial venezuelana e sobre a forma como decorreu o processo eleitoral, sobretudo no que respeita às irregularidades e falta de transparência da contagem final dos votos", sublinham, por "ser de importância fundamental que o resultado reflita a vontade do povo venezuelano".

Maduro, 61 anos, foi proclamado reeleito para um terceiro mandato até 2031, com 51,2% dos votos contra 44,2% do seu adversário. A oposição denuncia uma "fraude maciça" do poder e exige uma contagem transparente dos boletins de voto.

Na terça-feira, no decurso de um contacto telefónico, o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o seu homólogo norte-americano Joe Biden também concordaram na importância de obter resultados detalhados completos.

Na Venezuela, milhares de apoiantes da oposição manifestaram-se na terça-feira exigindo "liberdade" enquanto reivindicavam a vitória do seu candidato, Edmundo González Urrutia, 74 anos.

Pelo menos 11 civis, incluindo dois menores, foram mortos desde segunda-feira no decurso das manifestações, segundo quarto organizações não-governamentais (ONG) de defesa dos direitos humanos. O procurador-geral Tarek William Saab referiu-se a uma 12ª vítima, um soldado morto a tiro.

Os diplomatas do G7, que exprimem a sua "solidariedade ao povo venezuelano", pedem igualmente "a maior moderação no país e uma solução venezuelana pacífica e democrática".

Leia Também: Colômbia pede a Maduro que divulgue resultados perante "sérias dúvidas"

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