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Protestos em Teerão contra Israel pelo assassínio de líder do Hamas

Centenas de iranianos protestaram hoje em Teerão contra Israel pelo assassínio do chefe do gabinete político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido de madrugada na capital iraniana.

Notícias ao Minuto

18:09 - 31/07/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

Os manifestantes, reunidos na Praça da Palestina, no centro de Teerão, gritaram palavras de ordem como "morte a Israel" e "morte à América" e agitaram as bandeiras do Irão, da Palestina e do movimento xiita libanês Hezbollah, repudiando o assassínio de Haniyeh, segundo as imagens transmitidas pela televisão estatal iraniana.

 

Os participantes também empunhavam cartazes e retratos do líder supremo do Irão, Ali Khamenei, e do líder do Hamas, que foi morto juntamente com um dos seus guarda-costas num ataque à sua residência em Teerão.

O incidente, que ocorreu horas depois de Haniyeh ter participado na cerimónia de tomada de posse do Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, foi atribuído a Israel, que, no entanto, não reconheceu a responsabilidade pelo assassínio.

Na quinta-feira de manhã, terá lugar na capital iraniana uma cerimónia fúnebre pela morte de Haniyeh, que deverá contar com a presença de milhares de pessoas.

O Governo iraniano também anunciou três dias de luto nacional, condenando o "ato brutal" que, sublinhou, "acrescentou mais uma folha à vergonhosa lista de crimes cometidos pela seita sionista criminosa e usurpadora [Israel]".

O ayatollah Khamenei, por seu lado, avisou que o Irão irá vingar-se de Israel.

"Com este ato, o regime sionista criminoso e terrorista [Israel] preparou o terreno para um duro castigo e consideramos ser nosso dever vingar o assassínio no território da República Islâmica do Irão", afirmou Khamenei num comunicado.

O Hamas e outros movimentos islamistas palestinianos estão em guerra com Israel desde 07 de outubro de 2023, depois de terem atacado o território israelita, matando cerca de 1.200 pessoas e feito reféns cerca de 250 pessoas.

Em resposta, Israel lançou uma campanha de bombardeamento contra a Faixa de Gaza que, até à data, já provocou mais de 39.400 mortos e envolveu também o Hezbollah e os Huthis do Iémen, que, entre outros, integram a aliança informal anti-israelita, denominada "Eixo da Resistência", liderada por Teerão.

Leia Também: Médio Oriente. Guerra em Gaza pode complicar substituição de Haniyeh

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