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NATO exige à Rússia que retire tropas da Geórgia 16 anos após a agressão

A NATO exigiu hoje à Rússia que retire as suas tropas das regiões da Geórgia onde permanecem desde a ocupação concretizada há 16 anos, defendendo ao mesmo tempo a soberania e a integridade territorial do país do Cáucaso.

NATO exige à Rússia que retire tropas da Geórgia 16 anos após a agressão
Notícias ao Minuto

11:09 - 07/08/24 por Lusa

Mundo Geórgia

"Instamos a Rússia a retirar as forças que mantém na Geórgia sem o seu consentimento. A Ossétia do Sul e a Abecásia fazem parte da Geórgia, apesar dos 16 anos de ocupação russa", escreveu a porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Farah Dakhlallah.

 

"A NATO apoia totalmente a soberania e a integridade territorial da Geórgia", insistiu.

A mensagem da Aliança Atlântica junta-se à expressa pelo Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, que reiterou na terça-feira a condenação a uma agressão de 16 anos e apelou a uma resolução pacífica do conflito.

"O compromisso da União Europeia com a resolução pacífica dos conflitos na Geórgia permanece firme", disse Borrell num comunicado.

No documento, Borrell, além de reiterar o "apoio incondicional à independência, soberania e integridade territorial" da Geórgia, condenou a "continuidade da presença militar russa e a ocupação das regiões da Abecásia e Ossétia do Sul", que classificou como uma violação flagrante do direito internacional.

"Os direitos humanos daquelas comunidades na Geórgia continuam a ser violados, incluindo através das 'polícias fronteiriças', encerramento de pontos de passagem e detenções ilegais por parte dos militares russos", advertiu o chefe da diplomacia europeia.

A 07 de agosto de 2008, a Rússia ocupou parte do território da Geórgia e iniciou uma guerra que ainda não encontrou resolução.

Seis anos mais tarde, em 2014, Moscovo anexou a península ucraniana da Crimeia e há mais de dois anos invadiu grande parte do território da Ucrânia com a intenção de o ocupar na totalidade e controlar as escolhas político-sociais e geoestratégicas do país.

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