Tim Walz foi oficializado, na terça-feira, como candidato a vice-presidente da democrata Kamala Harris à Casa Branca e, após o anúncio, várias foram as referências a Gwen Walz, mulher do governador. Mas que é a 'primeira-dama' do Minnesota que foi mencionada por Kamala Harris, mas também por Barack e Michelle Obama?
Gwen, de 58 anos, foi uma das responsáveis pela definição da agenda do marido enquanto governador do Minnesota e deu prioridade à educação e à reforma da justiça criminal.
Segundo a imprensa internacional, a mulher conheceu Tim Walz quando os dois eram professores no Nebraska e acabaram por casar, em 1994. Do matrimónio resultaram dois filhos, Hope e Gus.
Anteriormente, Tim Walz já falou das lutas do casal contra a infertilidade e chegou a revelar que recorreram à fertilização 'in vitro' para terem filhos.
Gwen Walz sempre foi reservada e só chegou ao Instagram nos últimos dias. Nas poucas entrevistas que concedeu, defendeu sempre o papel da educação.
"A educação é transformadora. E eu acredito nisso em todos os sentidos da palavra", disse Walz numa entrevista à estação PBS em 2019, segundo cita a BBC. "E se vamos resolver problemas, temos de olhar para maneiras reais de resolver problemas. E a educação é um verdadeiro preditor de não voltar para a prisão", acrescentou.
O seu primeiro evento público como 'primeira-dama' do Minnesota foi uma manifestação a favor da restauração do direito de voto dos condenados. Na altura, presidiu a um grupo de trabalho sobre reincidência e visitou as prisões do estado.
Recorde-se que Tim Walz foi oficializado, na terça-feira, como candidato a vice-presidente da democrata Kamala Harris à Casa Branca.
Walz, antigo professor e treinador de futebol americano de 60 anos, é pouco conhecido fora das fronteiras do seu estado, mas foi considerado capaz de ajudar a conquistar o voto dos eleitores indecisos.
A morte de George Floyd, asfixiado enquanto estava sob custódia policial, foi também um dos episódios mais difíceis com que Tim Walz teve de lidar.
Por causa deste episódio, Minneapolis, a maior cidade do estado do Minnesota, foi o epicentro de um enorme movimento de manifestações antirracistas que abalaram a América durante vários meses.
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