Bansky voltou a espalhar a sua arte pela cidade de Londres. Numa só semana, quatro murais do artista surgiram: uma cabra, dois elefantes, três macacos e um lobo. Mas o que significam?
A mensagem por trás dos recentes trabalhos de Bansky continua a ser uma incógnita, ainda assim, há já várias teorias nas redes sociais.
Recorde-se que a primeira obra surgiu na segunda-feira e era uma cabra, empoleirada num parapeito com pedras a cair. Seguiram-se, depois, duas cabeças de elefante, que espreitam a partir de duas janelas na lateral de uma casa, três macacos que parecem estar pendurados numa ponte ferroviária e, por último, a silhueta de um lobo, uivando para o céu, numa antena parabólica no topo de um edifício.
Banksy publicou fotos de cada uma delas na sua conta do Instagram confirmado a autoria das mesma. Entretanto, a Polícia Metropolitana de Londres disse que a antena parabólica foi roubada poucas horas após ter sido revelada. Já imagens divulgadas pelos meios de comunicação social locais mostram o aparelho a ser removido por uma pessoa que tinha o rosto coberto por uma máscara.
E as teorias? As opiniões divergem. Alguns acham que a obras podem estar relacionadas com os motins e os ataques racistas que têm afetado o país, outros com a ideia de que a humanidade está a semear a sua própria queda.
O artista, cuja identidade é desconhecida, tinha pintado pela última vez no norte da capital britânica em março passado e, nessa ocasião, pulverizou tinta verde numa parede, atrás de uma árvore podada, criando a ilusão de ótica de folhagem, com uma silhueta de uma pessoa a segurar um pulverizador junto a ela.
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