Explosões ouvidas em Kyiv após ataque aéreo russo

Explosões foi ouvidas esta madrugada na capital da Ucrânia, avançaram jornalistas da agência de notícias France-Presse (AFP), com a Força Aérea Ucraniana a anunciar o lançamento de dois mísseis russos em direção a Kyiv.

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Lusa
11/08/2024 06:23 ‧ 11/08/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

A administração militar de Kyiv indicou na plataforma de mensagens Telegram que a defesa antiaérea tinha sido ativada.

 

A sirene aérea soou na capital e pelo menos dois flashes de luz foram vistos durante a noite no horizonte, de acordo com um repórter da AFP.

Nos últimos dias, muitos ucranianos tinham expressado preocupação com um possível ataque aéreo russo em resposta à incursão em curso na região russa de Kursk, a norte da fronteira com a Ucrânia.

No Telegram, a Força Aérea Ucraniana informou ainda, por volta das 22:00 de sábado (20:00 em Lisboa), que várias regiões do país tinham sido alvo de uma série de ataques de drones.

As autoridades ucranianas ainda não comunicaram quaisquer danos ou vítimas.

A Ucrânia é regularmente atingida por ataques mortais de mísseis e drones. Kyivtem pedido aos aliados ocidentais que lhe forneçam mais sistemas de defesa antiaérea, para se proteger.

Do lado russo, o governador de Kursk Alexeï Smirnov indicou que 13 pessoas ficaram feridas na capital da região, incluindo duas com gravidade, quando os destroços de um míssil ucraniano abatido durante a madrugada caíram sobre um edifício.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez no sábado referência pela primeira vez à incursão militar ucraniana em Kursk e disse que prepara novas medidas para "limitar ainda mais o estado russo".

Numa mensagem de vídeo e texto partilhada na rede social X (antigo Twitter), Zelensky revelou que recebeu informações do chefe do Estado-Maior do Exército, Oleksandr Sirski, sobre a linha da frente de combate e sobre os esforços "para levar a guerra ao território do agressor".

"A Ucrânia está a demonstrar que sabe como restabelecer a justiça e aplicar a pressão necessária sobre o agressor", escreveu o presidente ucraniano, acrescentando: "Estamos a preparar novas medidas para limitar ainda mais o estado russo".

A região de Kursk, vizinha do município de Lipetsk e que faz fronteira com a Ucrânia, enfrenta desde terça-feira uma incursão ucraniana e entrou em estado de emergência.

O ataque ucraniano foi descrito pelo Presidente russo Vladimir Putin como uma "provocação em grande escala" por parte de Kyiv, que acusou de realizar "bombardeamentos indiscriminados com diferentes tipos de armas, incluindo mísseis, contra edifícios civis, edifícios de habitação e ambulâncias.

Mais de 76 mil pessoas que viviam na região de Kursk foram retiradas para "locais seguros" desde a incursão das forças de Kyiv, disse no sábado Artiom Sharov, representante do Ministério para Situações de Emergência russo, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.

Leia Também: Incursão na Rússia? "Ucrânia está a aplicar pressão necessária"

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