O Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública libanês anunciou em comunicado que duas pessoas morreram em consequência do bombardeamento, sem esclarecer se eram civis ou membros do movimento xiita libanês Hezbollah, o alvo da maioria destes ataques.
Um 'drone' israelita, indicou a agência noticiosa libanesa ANN, disparou um míssil teleguiado contra um veículo que percorria a estrada entre as localidades de Barachit e Beit Yahoun, provocando um incêndio.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI), anunciaram posteriormente ter "eliminado dois terroristas do Hezbollah da Frente Sul, na área de Baraachit".
Adiantaram ainda ter "identificado terroristas do Hezbollah a operar num posto de observação na área de Har Dov", tendo os mesmos sido alvo de disparos de um tanque das FDI.
Antes, refere o comunicado divulgado na rede social X, as FDI atacaram "estruturas militares do Hezbollah nas áreas de Chihine e Aalma El Chaeb, bem como um posto anti-tanque na área de Ayta ash Shab".
Israel intensificou a campanha de bombardeamentos seletivos contra o país vizinho na sequência dos assassinatos seletivos do comandante máximo do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, e do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, e que originaram um aumento da tensão regional.
O Irão e o Hezbollah ameaçaram com represálias, mas duas semanas após os assassínios, atribuídos a Israel, ainda não ocorreu qualquer resposta, apesar de os Estados Unidos já terem admitido uma ação de retaliação no decurso desta semana.
Neste contexto, Estados Unidos, Qatar e Egito anunciaram uma reunião para quinta-feira com o objetivo de obter um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, e que também poderá implicar o fim das hostilidades no sul do Líbano.
[Notícia atualizada às 17h29]
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