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Navio mercante atacado ao largo do Iémen

Três projéteis atingiram hoje um navio mercante ao largo da costa do Iémen, limitando a sua capacidade de manobra, anunciou a Agência de Segurança Marítima do Reino Unido (UKMTO).

Navio mercante atacado ao largo do Iémen
Notícias ao Minuto

10:16 - 21/08/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

Um navio foi "atingido por dois projéteis não identificados antes de ser atingido por um terceiro projétil" a oeste da cidade portuária de Hodeida, disse a UKMTO, citada pela agência francesa AFP.

 

O organismo britânico referiu que o ataque não causou vítimas, mas que o navio, que não foi identificado, ficou limitado em termos de manobra.

A UKMTO precisou que o ataque ocorreu 77 milhas náuticas (cerca de 142 quilómetros) a oeste de Hodeida.

Trata-se de um dos principais portos do Iémen de onde os rebeldes xiitas Huthis têm lançado ataques contra navios ligados a Israel.

O ataque de hoje não foi reivindicado de imediato.

Segundo o comandante do navio, que não foi identificado, duas pequenas embarcações aproximaram-se do navio durante a noite.

"A primeira embarcação tinha entre três e cinco pessoas a bordo, enquanto a segunda tinha cerca de 10", disse a UKMTO, citada pela agência espanhola EFE.

As duas pequenas embarcações apontaram para o navio mercante, "o que levou a uma breve troca de tiros de armas ligeiras", referiu.

Após o primeiro incidente com as embarcações, o navio foi posteriormente atingido por três projéteis.

"As autoridades estão a investigar" este ataque, acrescentou a UKMTO.

O ataque ocorreu após mais de uma semana sem qualquer ação dos rebeldes apoiados por Teerão contra navios no Mar Vermelho e no Mar Arábico.

Os rebeldes têm vindo a atacar navios ligados a Israel desde novembro passado, em defesa dos palestinianos na Faixa de Gaza e com o objetivo de prejudicar Israel economicamente.

Os ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, zonas essenciais para o comércio mundial, fizeram disparar os custos dos seguros e levaram muitas companhias a navegar numa rota muito mais longa pelo extremo sul de África.

Os Estados Unidos, maior aliado de Israel, criaram em dezembro uma força multinacional para proteger a navegação na zona estratégica e lançaram os primeiros ataques no Iémen em janeiro, com a ajuda do Reino Unido.

Os Huthis integram o chamado "eixo de resistência", uma coligação liderada pelo Irão que também integra, entre outras organizações, o grupo extremista palestiniano Hamas e as milícias libanesas do Hezbollah.

A guerra em curso, com mais de 40.000 mortos, foi desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023, seguido de uma ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza.

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