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Zelensky destaca apoio do Patriarca Ortodoxo de Constantinopla a Kyiv

O Presidente ucraniano disse hoje que o Patriarca da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, Bartolomeu I, demonstrou o seu apoio à defesa e à independência dos ucranianos, após a proibição na Ucrânia da Igreja Ortodoxa ligada a Moscovo.

Zelensky destaca apoio do Patriarca Ortodoxo de Constantinopla a Kyiv
Notícias ao Minuto

10:33 - 22/08/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

Após a conversa com o Patriarca de Constantinopla (Istambul), Volodymyr Zelensky sublinhou o apoio de Bartolomeu I à "defesa" e "independência" da Ucrânia durante o seu discurso à nação na noite de quarta-feira.

 

"Informei-o sobre a lei aprovada para fortalecer a nossa independência espiritual", afirmou o Presidente ucraniano.

Na terça-feira, o Parlamento ucraniano adotou um projeto de lei que prevê a proibição da Igreja Ortodoxa ligada ao Patriarcado de Moscovo, que é acusada de ser influenciada pelo Kremlin.

"É muito importante que compreendamos, da mesma forma, o potencial unificador que a lei aprovada traz para a ortodoxia ucraniana", disse Zelensky insistindo na necessidade de "eliminar verdadeiramente a dependência de Moscovo" no plano religioso.

O Patriarcado de Moscovo condenou, na terça-feira, a proibição "ilegal" na Ucrânia do ramo da Igreja Ortodoxa russa.

A Igreja visada por esta decisão foi em tempos a mais popular na Ucrânia, um país com uma grande maioria ortodoxa, mas que perdeu muitos seguidores nos últimos anos, à medida que o sentimento nacional ucraniano ganhou popularidade face à Rússia.

Este processo acelerou-se com a criação em 2018, através de Bartolomeu I, de uma Igreja Ortodoxa ucraniana independente de Moscovo, e, ainda mais, após o início, em fevereiro de 2022, da invasão russa da Ucrânia, abertamente apoiada pelo Patriarcado de Moscovo.

Bartolomeu I condenou veementemente a invasão russa na Ucrânia, que ocorreu em 24 de fevereiro de 2022.

Zelensky denunciou hoje a destruição, às mãos das forças russas, de mais de 500 igrejas, locais de culto e outras infraestruturas ligadas à religião desde o início da guerra na Ucrânia.

"Todos os crentes na Ucrânia sofreram devido à invasão", escreveu Zelensky numa mensagem publicada nas redes sociais.

"Quem ataca as igrejas com mísseis e bombas não merece mais do que a condenação do mundo inteiro", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.

Leia Também: Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)

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