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China aprova comercialização do seu primeiro teste para detetar mpox

As autoridades chinesas aprovaram hoje a comercialização do primeiro teste desenvolvido internamente para detetar a mpox, antes conhecida como varíola dos macacos, dias depois de terem reforçado os controlos fronteiriços face à propagação internacional da doença.

China aprova comercialização do seu primeiro teste para detetar mpox
Notícias ao Minuto

06:58 - 23/08/24 por Lusa

Mundo mpox

O Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, informou que a Administração Nacional de Produtos Médicos do país autorizou a comercialização de um teste de ácido nucleico desenvolvido pela Daan Gene, empresa sediada na província de Guangdong, sul do país.

 

Este método testa lesões cutâneas e amostras obtidas a partir de exsudados faríngeo, detalhou o jornal, referindo que outras empresas estão também a preparar testes para a mpox e "outros produtos relacionados".

"Para responder às necessidades dos mercados estrangeiros, muitos produtos desenvolvidos por estas empresas foram certificados pela União Europeia (UE)", acrescentou.

A China está também a desenvolver uma vacina contra a doença, tendo passado a primeira fase dos ensaios em julho do ano passado e entrado na fase de investigação clínica.

Em 14 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou uma emergência sanitária internacional devido à propagação da doença, especialmente em África, onde foram registados milhares de casos e centenas de mortes.

Dois dias depois, as autoridades chinesas anunciaram o reforço, durante seis meses, de medidas de vigilância nas suas fronteiras para evitar a entrada do vírus, exigindo que todos os aviões e navios provenientes de zonas afetadas pela doença cumpram medidas sanitárias.

Os novos controlos centram-se na deteção de sintomas como febre, dores de cabeça e erupções cutâneas nos viajantes. Além disso, serão efetuados controlos sanitários rigorosos aos veículos, contentores e mercadorias provenientes das zonas afetadas.

Leia Também: Unicef pede 14,8 milhões de euros para conter surto de Mpox em África

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