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Autoridades fronteiriças não registam alterações por parte da Bielorrússia

O serviço estatal da Guarda de Fronteiras da Ucrânia garantiu hoje que a situação junto da fronteira com a Bielorrússia permanece "inalterada e sob controlo", um dia depois da advertência acerca da concentração de tropas bielorrussas.

Autoridades fronteiriças não registam alterações por parte da Bielorrússia
Notícias ao Minuto

14:26 - 26/08/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

O porta-voz do serviço, Andri Demchenko, adiantou que a Rússia não tem forças suficientes no território da Bielorrússia para, a partir daí, lançar outra invasão.

 

"Nas proximidades da nossa fronteira, não notámos nem observámos o movimento de equipamento ou de pessoal", acrescentou a mesma fonte, referindo que os serviços secretos ucranianos "controlam ativamente" o que se passa no interior do território bielorrusso.

Esta monitorização visa preparar os ucranianos se "qualquer atividade" contra Kiev for iniciada pelo país vizinho, segundo Demchenko.

No domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou, em comunicado, que a Bielorrússia estava a reunir "um número significativo" de homens e armas na região de Gomel, perto da fronteira ucraniana, sob o pretexto de exercícios, tendo sido também comunicada a presença de antigos mercenários da Wagner.

Kiev avisou Minsk "para não repetir erros trágicos sob pressão de Moscovo" e pediu-lhe que retirasse as suas forças da fronteira ucraniana para uma distância fora do alcance das armas bielorrussas.

"Trata-se de um trabalho diplomático normal, que não significa que um ataque da Bielorrússia possa acontecer em breve, mas mantém Minsk em alerta", comentou à agência noticiosa EFE o analista militar Oleksandr Kovalenko.

As forças russas invadiram o norte da Ucrânia a partir da Bielorrússia no início da invasão, em fevereiro de 2022, e utilizaram as suas infraestruturas e território para logística militar e ataques contra a Ucrânia.

De acordo com as autoridades bielorrussas, o país posicionou recentemente as suas forças mais perto da fronteira ucraniana.

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