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Homicida diz que matou filhas e mulher por esta ser "controladora"
Antes, o criminoso tinha atribuído as culpas do crime hediondo à amante. Caso deu azo a um documentário da Netflix. Agora, há mais informações, divulgadas por um livro.
© Getty Images
Mundo EUA
Chris Watts, condenado pelo homicídio da mulher grávida e das duas filhas, de 3 e 4 anos, na Carolina do Norte, EUA, em 2018, atribuiu a culpa do crime hediondo à própria esposa, morta por ele, e ao facto dela ser "controladora", depois de, anteriormente, ter responsabilizado a amante.
As declarações do norte-americano, hoje com 39 anos e condenado a pena de prisão perpétua, foram, alegadamente, feitas ao colega de cela Dylan Tallman, que escreveu um livro sobre o caso, intitulado 'The Cell Next Door'.
Segundo o New York Post, que teve acesso a algumas notas do novo volume do livro, Chris terá confidenciado também a Dylan que "era infeliz no casamento" e que ficava "muito tempo sozinho com as meninas", porque a mulher "trabalhava muito".
Depois de ter começado a frequentar o ginásio, em 2017, e perder peso, o norte-americano terá começado a atrair o olhar de muitas delas, entre as quais Nichol.
"Ela era tudo o que a minha mulher não era comigo. Era boa, não era controladora. Tomávamos decisões em conjunto", cita Dylan o triplo homicida, no livro que tem três volumes.
Segundo Chris, ele e Nichol conheciam-se "há algum tempo", mas só se começaram a envolver "seis semanas antes" dos crimes. "Tínhamos química, cai em tentação. Ela era o fruto proibido", terá alegado ainda.
Informações novas estas em relação ao já revelado pelo documentário da Netflix sobre o caso: 'American Murder: The Family Next Door' e em outro volume do 'The Cell Next Door', onde Chris atribuiu as responsabilidade do triplo homicídio à amante e à forma como esta o influenciou.
Recorde-se que Chris Watts foi condenado a cinco sentenças de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, isto é, a mais de 84 anos de prisão por matar a mulher grávida e as suas duas filhas, de 3 e 4 anos, e atirar os corpos destas para um poço de petróleo.
Leia Também: 'Homicídios ao Domicílio' está (oficialmente) de volta ao Disney+
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