Keir Starmer classifica assassinato de seis reféns como ato "horrível"

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, classificou hoje como um ato "horrível e sem sentido" o assassinato de seis reféns na Faixa de Gaza.

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© Getty Images

Lusa
01/09/2024 15:51 ‧ 01/09/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Estou totalmente chocado com o assassinato horrível e sem sentido de seis reféns em Gaza pelo Hamas. Os meus pensamentos estão com os seus entes queridos neste momento terrível", escreveu Keir Starmer na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

 

O primeiro-ministro britânico acrescenta que "o Hamas deve libertar todos os reféns agora" e que "todas as partes devem chegar a um acordo de cessar-fogo imediatamente para acabar com o sofrimento".

Usando a mesma rede social, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lamy, sublinhou que o Reino Unido "condena veementemente o terrível assassinato de seis reféns inocentes pelo Hamas" e apresenta "profundas condolências aos que estão neste momento a sofrer".

O exército de Israel anunciou hoje que identificou os corpos de seis reféns recuperados na Faixa de Gaza, duas mulheres e quatro homens, incluindo um israelo-norte-americano e um israelo-russo. De acordo com as autoridades israelitas, os reféns foram mortos pouco antes de terem sido encontrados nos túneis controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza.

Embora Israel não tenha declarado oficialmente as circunstâncias exatas das mortes, o porta-voz militar Daniel Hagari disse que os seis reféns foram encontrados mortos, enquanto fontes médicas das forças de segurança disseram aos meios de comunicação israelitas que os corpos apresentavam sinais de terem sido executados.

O porta-voz militar Daniel Hagari afirmou que, de acordo com uma investigação inicial, os seis reféns teriam sido mortos pelo Hamas pouco antes de as forças os alcançarem, mas não deu mais pormenores.

Segundo o diário israelita Haaretz, as autópsias "indicam que todos foram baleados na cabeça e que não há dúvida de que morreram em consequência dos tiros", mas não citou a fonte.

Na última semana, Israel lançou uma operação militar em grande escala no território palestiniano da Cisjordânia, sob ocupação israelita desde 1967, onde ocorreram confrontos mortais e fortes incursões do Exército em cidades palestinianas como Tulkarem e Jenin.

Esta situação suscita receios de que a intensidade do conflito na Faixa de Gaza possa alastrar à Cisjordânia, onde o nível de violência é extremamente elevado desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 07 de outubro de 2023.

Leia Também: Médio Oriente: ONG diz que coluna de ajuda foi atingida por Israel

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