"Esperamos pelo Presidente chinês na cimeira dos BRICS. Tenciono ter uma reunião de trabalho bilateral durante os trabalhos", declarou Putin após uma reunião com o vice-presidente chinês, Han Zheng, em Vladivostok, no extremo oriente russo.
Os laços entre a Rússia e a China estreitaram-se após a invasão russa da Ucrânia, em 2022.
Moscovo e Pequim acusam os Estados Unidos de manter uma hegemonia sobre assuntos internacionais, tema que também marcou a reunião entre ambos os chefes de Estado em Pequim em maio passado.
Apesar de a China se declarar neutra no conflito na Ucrânia e garantir que não fornece armas aos beligerantes, os EUA e a Europa acusam-na regularmente de apoiar economicamente o esforço de guerra da Rússia, sujeita a sanções internacionais.
O bloco BRICS foi criado em 2009 por quatro países - Brasil, China, Índia e Rússia -, aos quais se juntou a África do Sul em 2010 e este ano outros como o Egito e o Irão.
A Turquia, membro da NATO que tem relações tensas com aliados ocidentais, anunciou na terça-feira que se quer juntar aos BRICS.
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