Uma mãe e as suas três filhas, uma das quais com apenas sete anos, são quatro das sete vítimas mortais de um ataque de mísseis russos contra a cidade ucraniana de Lviv, a cerca de 70 quilómetros da fronteira com a Polónia.
Na plataforma Telegram, o autarca de Lviv, Andriy Sadovyi, publicou uma fotografia da família e revelou que "após o ataque de hoje, apenas o homem sobrevive".
"A sua mulher Yevgeniya e as suas três filhas - Yaryna, Daryna e Emilia - foram mortas na sua própria casa", disse, acrescentando que "no centro da Europa, a Rússia extermina famílias inteiras de ucranianos".
Numa outra publicação, o autarca acrescentou que Yevgenyia tinha 43 anos e as filhas, Yaryna, Daryna e Emilia, tinham 21, 18 e sete anos, respetivamente.
No ataque morreram outras três pessoas, com 52, 54 e 55 anos. Há ainda registo de 64 feridos, entre os quais oito crianças.
Após o ataque, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou aos aliados do país para que tomem novas medidas para ajudar o país a defender-se destes ataques, permitindo-lhe utilizar o seu armamento de longo alcance para os neutralizar na origem, atingindo alvos militares dentro da Rússia.
Na terça-feira, um outro bombardeamento russo com dois mísseis balísticos Iskander-M atingiu o Instituto Militar de Comunicações da cidade de Poltava, no centro da Ucrânia, e provocou pelo menos 51 mortes e 271 feridos.
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