Kamala Harris apela para "fim da epidemia" de violência com armas de fogo

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, apelou hoje para uma ação decisiva contra a violência ligada ao porte individual de armas de fogo, horas após um tiroteio numa escola secundária ter feito quatro mortos.

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© JOSEPH PREZIOSO/AFP via Getty Images

Lusa
04/09/2024 21:24 ‧ 04/09/2024 por Lusa

Mundo

EUA/Eleições

"Temos de acabar com esta epidemia de violência com armas de fogo no nosso país de uma vez por todas. Não há nenhuma razão para tolerar isto", afirmou a candidata democrata às eleições presidenciais de 05 de novembro próximo, num discurso de campanha proferido no Estado de New Hampshire.

 

Pouco antes, também Presidente norte-americano, Joe Biden, tinha lamentado o tiroteio ocorrido na Apalachee High School, em Winder, no Estado da Geórgia que, além de quatro mortos, causou também nove feridos, sublinhando que estes incidentes não podem ser normalizados e desafiando os republicanos a apoiar iniciativas legislativas para o controlo de aquisição de armas de fogo.

"Não podemos continuar a aceitar isto como normal", disse o Presidente, num comunicado divulgado pela Casa Branca.

Biden observou que o que poderia ter sido uma "feliz temporada de regresso às aulas em Winder, na Geórgia, tornou-se mais um terrível lembrete de como a violência armada continua a destruir" as comunidades do país.

"Os alunos estão a aprender a baixar-se e a proteger-se em vez de ler e escrever (...) Acabar com esta epidemia de violência com armas de fogo é algo pessoal para mim", acrescentou.

Segundo Biden, essa é a razão pela qual assinou a lei bipartidária para comunidades mais seguras e pela qual anunciou dezenas de ações executivas para proteção contra tal violência.

"Fizemos progressos significativos, mas esta crise precisa de ainda mais", sublinhou, observando que "os republicanos no Congresso devem finalmente (...) trabalhar com os democratas para aprovar uma legislação sensata sobre segurança de armas", acrescentou o Presidente.

Biden reiterou igualmente o seu apelo para proibir as armas de assalto e acabar com a imunidade dos fabricantes: "Essas medidas não devolverão a vida àqueles que hoje tragicamente a perderam, mas ajudarão a evitar que novos atos trágicos de violência armada destruam mais famílias", concluiu.

O suspeito do ataque armado foi detido com vida, indicaram as autoridades.

Leia Também: Kamala Harris acusa Trump de "desrespeito" em cemitério militar

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