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China acaba com programa de adoção internacional e EUA ficam 'em xeque'

Washington quer saber em que estado ficarão centenas de casos pendentes.

China acaba com programa de adoção internacional e EUA ficam 'em xeque'
Notícias ao Minuto

11:16 - 06/09/24 por Notícias ao Minuto

Mundo China

A China vai acabar com o seu programa de adoção internacional, levando os Estados Unidos a preocuparem-se com centenas de processos de famílias norte-americanas que estão pendentes.

 

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse, na quinta-feira, que Pequim já não permitirá adoções por casais estrangeiros, excetuando casos de familiares que adotem filhos ou enteados.

"Expressamos o nosso apreço aos governos e famílias no estrangeiro que pretendem adotar crianças chinesas pelas boas intenções e pelo amor e carinho que mostraram", disse, em conferência de imprensa.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse, na quarta-feira, que as autoridades chinesas informaram que os processos pendentes de adoções foram cancelados, exceto aqueles que já tinham visto as autorizações de viagem aprovadas.

"Sabemos que há centenas de famílias ainda a aguardar a conclusão da sua adoção e solidarizamo-nos com a situação delas", disse o Departamento de Estado, em comunicado.

Segundo o The Guardian, as famílias norte-americanas adotaram, ao longo de décadas, 82.674 crianças da China, no âmbito deste programa. As adoções foram suspensas em 2020, devido à pandemia da Covid-19, e várias mudanças económicas, sociais e políticas na China levaram a um endurecimento das regras de adoção internacional.

Em 2023, o número de recém-nascidos na China caiu para 9,02 milhões e a população do país decresceu pelo segundo ano consecutivo. O país, recorde-se, também acabou com a política do filho único, que previa que casais de áreas urbanas e rurais só poderiam ter um filho. Em 2015, o 'limite' passou para dois filhos por casal e, em 2023, para três filhos por casal.

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