O ministro da Defesa, Pal Jonson, indicou em conferência de imprensa que metade do valor será destinado à compra de componentes para aviões de combate Gripen E, o que abre a perspetiva de o país escandinavo doar aeronaves a Kiev.
No entanto, a decisão de entrega destes aparelhos ainda não foi tomada, destacou.
"Estamos a tomar medidas para manter a nossa liberdade de ação para podermos entregar os Gripens à Ucrânia numa possível fase posterior", disse Jonson.
O pacote inclui ainda seis navios de combate no valor de 500 milhões de coroas suecas (43 milhões de euros), lança-granadas, armas e minas antitanque e componentes robotizados para sistemas de defesa aérea no valor de outros 500 milhões de coroas, bem como munições, veículos blindados e 'drones' avaliados em 1,3 mil milhões de coroas.
Este é o 17.º pacote de ajuda militar à Ucrânia anunciado pela Suécia, o mais recente país-membro da NATO, desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, a decisão deste auxílio militar, que prevê reforçar as capacidades de defesa de Kiev.
"Agradecemos à Suécia por proteger as vidas do nosso povo e apoiar os nossos militares e apreciamos profundamente os seus esforços para manter a Ucrânia e toda a Europa a salvo do terror russo", escreveu na rede social X.
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