Durante um simpósio na cidade de Lanzhou, Xi Jinping apelou a todas as regiões e instituições do país para que "apliquem conscientemente" as medidas promovidas pelo Comité Central do Partido Comunista (PCC) sobre o trabalho económico.
"Todas as regiões e departamentos (...) devem fazer um bom trabalho económico no final do terceiro trimestre e durante o quarto trimestre, e esforçar-se por completar os objetivos e tarefas anuais do desenvolvimento económico e social", disse, citado pela televisão estatal chinesa CCTV.
Xi garantiu que o emprego será colocado numa "posição mais proeminente" e pediu a "eliminação de todas as formas de protecionismo local", ao aprofundamento da reforma das empresas públicas e à implementação de medidas para promover "o desenvolvimento e o crescimento da economia privada".
Nas últimas semanas, bancos de investimento internacionais, como o UBS, o Bank of America e o TD Securities, reviram as previsões de crescimento da economia chinesa para menos de 5%, refletindo o risco de o país não atingir os objetivos oficiais estabelecidos em março, durante a sessão anual da Assembleia Popular Nacional.
A fraca procura interna e internacional, os riscos de deflação e os estímulos insuficientes, a par de uma crise imobiliária que se prolonga há mais de dois anos e da falta de confiança do setor privado, são algumas das principais causas apontadas pelos analistas para explicar a situação na segunda maior economia do mundo.
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