Os acidentes ocorreram na sequência de chuvas torrenciais que afetaram a província de Ishikawa, na costa do mar do Japão, uma zona duramente atingida pelo sismo de 01 de janeiro, no qual morreram 374 pessoas.
De acordo com as autoridades locais, citada pela televisão NHK, duas pessoas foram também dadas como desaparecidas.
A agência meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) registou "chuvas torrenciais de uma escala sem precedentes", entre sábado e domingo, em Wajima, no norte da península de Noto.
As autoridades da região de Ishikawa pediram a cerca de 110 mil pessoas para saírem do local, enquanto a JMA emitiu um alerta de emergência máxima para a região.
Além dos edifícios inundados, vários aluimentos de terra bloquearam estradas, deixando sem energia elétrica cerca de 6.200 habitações e pelo menos 1.700 sem água corrente.
As inundações atingiram também oito centros de acolhimento temporário em Wajima e Suzu, onde vivem ainda vítimas do sismo ocorrido no início do ano.
O exército foi chamado como reforço para toda a região rural ao longo da costa do mar do Japão.
Nos últimos anos, os níveis de precipitação no Japão atingiram recordes em várias zonas do país, desencadeando inundações e aluimentos de terra muitas vezes mortais.
Peritos consideraram que as alterações climáticas agravam a frequência, a intensidade e a imprevisibilidade destes fenómenos.
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