Bielorrússia declara regimento Kastus Kalinouski como terrorista
A Procuradoria-Geral bielorrussa declarou esta quarta-feira o regimento Kastus Kalinouski, que luta contra o exército russo na Ucrânia desde fevereiro de 2022, como uma organização terrorista.
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Mundo Bielorrússia
A decisão foi justificada com o envolvimento do regimento na organização, planeamento, preparação e prática de atos extremistas e terroristas em território bielorrusso.
Segundo a procuradoria, os elementos do regimento, na sua maioria bielorrussos exilados após os protestos contra os resultados das eleições presidenciais de agosto de 2020 e as denúncias de fraude eleitoral, também instruíram, recrutaram, financiaram e armaram terroristas.
"Qualquer participação na organização terrorista ou contribuição para as suas atividades implicará responsabilidade criminal", sublinhou a entidade, num comunicado.
Em julho, a justiça bielorrussa condenou à morte o alemão Rico Krieger, que terá combatido na Ucrânia como membro deste regimento, segundo indicou a agência noticiosa EFE. Krieger foi posteriormente perdoado pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
O regimento foi criado por voluntários bielorrussos para derrotar o invasor russo na Ucrânia e depois libertar a Bielorrússia de Lukashenko, que está no poder desde 1994.
Os seus operacionais, que incluem também cidadãos lituanos, combateram nas fileiras do exército ucraniano na defesa de Kiev, mas também na frente do Donbass (leste da Ucrânia).
Kastus Kalinouski foi um revolucionário bielorrusso que liderou a revolta polaca de 1863 contra o Império Russo.
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